Medo
De Dicionrio de Potica e Pensamento
(Diferença entre revisões)
(→1) |
(→3) |
||
(4 edições intermediárias não estão sendo exibidas.) | |||
Linha 1: | Linha 1: | ||
== 1 == | == 1 == | ||
- | : " - ... mulheres como eu nunca deviam se casar. Somos independentes o bastante para nos virarmos sozinhas. Mas não independentes o bastante para sermos capazes de apoiar aqueles com quem casamos. A [[solidão]] é nossa única opção. | + | : " - ...[[mulheres]] como eu nunca deviam se casar. Somos independentes o bastante para nos virarmos sozinhas. Mas não independentes o bastante para sermos capazes de apoiar aqueles com quem casamos. A [[solidão]] é nossa única opção. |
: - O que acha que é a [[solidão]]? Uma [[serenidade]] tranquila? Uma segurança inviolável? Isso é uma [[ilusão]], Cissi. A [[verdadeira]] [[solidão]] é um [[ato]] de [[coragem]], atrás do qual um [[medo]] constante se oculta, um [[medo]] constante, Cissi." | : - O que acha que é a [[solidão]]? Uma [[serenidade]] tranquila? Uma segurança inviolável? Isso é uma [[ilusão]], Cissi. A [[verdadeira]] [[solidão]] é um [[ato]] de [[coragem]], atrás do qual um [[medo]] constante se oculta, um [[medo]] constante, Cissi." | ||
Linha 7: | Linha 7: | ||
: Referência: | : Referência: | ||
- | : BERGAMAN, Ingmar. No filme: | + | : BERGAMAN, Ingmar.''' No [[filme]]: No limiar da [[vida]]. Suécia, 1958.''' |
== 2 == | == 2 == | ||
- | :"E tenho um [[demônio]] ... é ridículo, mas o tive durante toda minha [[vida]]. É o [[demônio]] do [[medo]]. Na verdade tenho [[medo]] de tudo. Não apenas de gatos, cachorros, insetos e pássaros que podem entrar voando na sala se eu deixar a janela aberta. Tenho [[medo]] de vários tipos de [[pessoas]]. Tenho [[medo]] de multidões. Pode-se dizer que sou uma [[pessoa]] profundamente medrosa" (1). | + | : "E tenho um [[demônio]] ... é ridículo, mas o tive durante toda minha [[vida]]. É o [[demônio]] do [[medo]]. Na verdade tenho [[medo]] de tudo. Não apenas de gatos, cachorros, insetos e pássaros que podem entrar voando na sala se eu deixar a janela aberta. Tenho [[medo]] de vários tipos de [[pessoas]]. Tenho [[medo]] de multidões. Pode-se dizer que sou uma [[pessoa]] profundamente medrosa" (1). |
: Referência: | : Referência: | ||
- | : BERGMAN, Ingmar. In: ''A ilha de Bergman | + | : BERGMAN, Ingmar. In: '''A [[ilha]] de [[Bergman]]. [[Filme]] dirigido por Marie Nyreröd, 2006.''' |
+ | |||
+ | == 3 == | ||
+ | |||
+ | : [[eu]] me tornei [[confiante]] | ||
+ | : quando decidi que me [[divertir]] | ||
+ | : era muito mais importante | ||
+ | : que meu [[medo]] de passar [[vergonha]] | ||
+ | |||
+ | |||
+ | : ''- [[dançando]] em público'' (1) | ||
+ | |||
+ | |||
+ | : Referência: | ||
+ | |||
+ | : (1) KAUR, rupi. '''meu [[corpo]] / minha [[casa]]. Trad. Ana Guadalupe. São Paulo: Editora Planeta, 2020, p. 128.''' |
Edição atual tal como 21h40min de 20 de março de 2025
1
- " - ...mulheres como eu nunca deviam se casar. Somos independentes o bastante para nos virarmos sozinhas. Mas não independentes o bastante para sermos capazes de apoiar aqueles com quem casamos. A solidão é nossa única opção.
- - O que acha que é a solidão? Uma serenidade tranquila? Uma segurança inviolável? Isso é uma ilusão, Cissi. A verdadeira solidão é um ato de coragem, atrás do qual um medo constante se oculta, um medo constante, Cissi."
- Referência:
2
- "E tenho um demônio ... é ridículo, mas o tive durante toda minha vida. É o demônio do medo. Na verdade tenho medo de tudo. Não apenas de gatos, cachorros, insetos e pássaros que podem entrar voando na sala se eu deixar a janela aberta. Tenho medo de vários tipos de pessoas. Tenho medo de multidões. Pode-se dizer que sou uma pessoa profundamente medrosa" (1).
- Referência:
3
- eu me tornei confiante
- quando decidi que me divertir
- era muito mais importante
- que meu medo de passar vergonha
- - dançando em público (1)
- Referência: