Ódio

De Dicionrio de Potica e Pensamento

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: "O [[ódio]] é uma [[forma]] mesquinha de resolver [[conflitos]]" (1).
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: (1) ROSSI, Padre Marcelo. "Amor fraterno". In: ---. '''Ágape'''. São Paulo: Editora Globo, 2015, 30 reimpressão, p. 93.
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: "A [[violência]] nunca é [[libertadora]]. A queles que optam por ela, por mais generosos que sejam os seus [[ideais]], acabam quase [[sempre]] presos a um [[ciclo]] [[infinito]] de [[ódio]], rancor e mais [[violência]].
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: Primeira [[Lei]] do [[Ódio]]: dois antagonistas violentos tornam-se, com o passar dos [[anos]], indistinguíveis.
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: Segunda [[Lei]] do [[Ódio]]: uma [[pessoa]] começa a [[perder]] a [[humanidade]] no [[instante]] em que deixa de [[reconhecer]] a [[humanidade]] do [[outro]].
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: Como é que daqui a muitos anos os nossos tataranetos olharão para nós? Provavelmente, com  um [[horror]] semelhante àquele com que nós olhamos os nossos tataravós. Para uma [[pessoa]] [[comum]], nos [[dias]] de hoje, é muito [[difícil]] [[compreender]] como os nossos ancestrais aceitavam [[instituições]] como a [[escravatura]], a [[Santa Inquisição]], ou regimes supostamente [[democráticos]], nos quais as [[mulheres]] não estavam autorizadas a votar" (1).
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: (1)AGUALUSA, José Eduardo. Crônica: "[[Como o futuro olhará para nós]]". In: [[O GLOBO]], "Segundo Caderno", Sábado. 11.11.2023, p.6.

Edição atual tal como 19h41min de 15 de janeiro de 2024

1

cansei de ficar decepcionada
com a casa que me mantém viva
estou exausta de tanto gastar energia
odiando a mim mesma
- chega de ódio (1)


Referência:
(1) KAUR, rupi. meu corpo / minha casa. Trad. Ana Guadalupe. São Paulo: Editora Planeta, 2020, p. 49.

2

"O ódio é uma forma mesquinha de resolver conflitos" (1).


Referência:
(1) ROSSI, Padre Marcelo. "Amor fraterno". In: ---. Ágape. São Paulo: Editora Globo, 2015, 30 reimpressão, p. 93.


3

"A violência nunca é libertadora. A queles que optam por ela, por mais generosos que sejam os seus ideais, acabam quase sempre presos a um ciclo infinito de ódio, rancor e mais violência.
Primeira Lei do Ódio: dois antagonistas violentos tornam-se, com o passar dos anos, indistinguíveis.
Segunda Lei do Ódio: uma pessoa começa a perder a humanidade no instante em que deixa de reconhecer a humanidade do outro.
Como é que daqui a muitos anos os nossos tataranetos olharão para nós? Provavelmente, com um horror semelhante àquele com que nós olhamos os nossos tataravós. Para uma pessoa comum, nos dias de hoje, é muito difícil compreender como os nossos ancestrais aceitavam instituições como a escravatura, a Santa Inquisição, ou regimes supostamente democráticos, nos quais as mulheres não estavam autorizadas a votar" (1).


Referência:
(1)AGUALUSA, José Eduardo. Crônica: "Como o futuro olhará para nós". In: O GLOBO, "Segundo Caderno", Sábado. 11.11.2023, p.6.
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