Pensamento que calcula

De Dicionrio de Potica e Pensamento

(Diferença entre revisões)
(2)
(2)
Linha 24: Linha 24:
: (1)  HEIDEGGER, Martin. ''Serenidade''. Lisboa: Instituto Piaget. Trad. Maria Madalena Andrade e Olga Santos, s/d., p. 13.
: (1)  HEIDEGGER, Martin. ''Serenidade''. Lisboa: Instituto Piaget. Trad. Maria Madalena Andrade e Olga Santos, s/d., p. 13.
 +
 +
 +
 +
== 3 ==
 +
: "Por toda a [[parte]] somos hoje um [[pensamento que calcula]]. E calcula com sempre maiores [[possibilidades]], com [[possibilidades]] cada vez mais abrangentes. [[Progressivamente]] o [[pensamento]], que calcula, pula com sucesso de um campo para outro. Passa de chance em chance. O [[pensamento que calcula]] não pode parar. Nunca chega à [[serenidade]] do [[sentido]]. O [[pensamento]], que calcula, não é um [[pensamento]] do [[sentido]], um [[pensamento]] que pensa o [[sentido]] de si mesmo ou de qualquer outra [[coisa]]" (1).
 +
 +
 +
: Referência:
 +
 +
: (1) LEÃO, Emmanuel Carneiro. "Filosofia e psicanálise". In: ------. ''Aprendendo a pensar''. Petrópolis/RJ: Vozes, 1977, p. 52.

Edição de 22h46min de 28 de Julho de 2019

1

"Existem, portanto, dois tipos de pensamento, sendo ambos à sua maneira, respectivamente, legítimos e necessários: o pensamento que calcula e a reflexão que medita" (1).
O pensamento que calcula é o pensamento funcional, de causa e efeito.


- Manuel Antônio de Castro.


Referência:
(1) HEIDEGGER, Martin. Serenidade. Lisboa: Instituto Piaget. Trad. Maria Madalena Andrade e Olga Santos, s/d., p. 13.


2

"O pensamento que calcula (das rechnende Denken) faz cálculos. Faz cálculos com possibilidades continuamente novas, sempre com maiores perspectivas e simultaneamente mais econômicas. O pensamento que calcula corre de oportunidade em oportunidade. O pensamento que calcula nunca pára, nunca chega a meditar. O pensamento que calcula não é um pensamento que medita (ein besinnliches Denken), não é um pensamento que reflete (nachdenkt) sobre o sentido que reina em tudo que existe" (1).
O pensamento que calcula é o pensamento funcional, que tem como prioridade a possibilidade de ele poder ter uma função em nosso mundo científico e globalizado. O funcional é sempre global. É o pensamento que se fundamenta na procura da causa para determinar e produzir o efeito.


- Manuel Antônio de Castro.


Referência:
(1) HEIDEGGER, Martin. Serenidade. Lisboa: Instituto Piaget. Trad. Maria Madalena Andrade e Olga Santos, s/d., p. 13.


3

"Por toda a parte somos hoje um pensamento que calcula. E calcula com sempre maiores possibilidades, com possibilidades cada vez mais abrangentes. Progressivamente o pensamento, que calcula, pula com sucesso de um campo para outro. Passa de chance em chance. O pensamento que calcula não pode parar. Nunca chega à serenidade do sentido. O pensamento, que calcula, não é um pensamento do sentido, um pensamento que pensa o sentido de si mesmo ou de qualquer outra coisa" (1).


Referência:
(1) LEÃO, Emmanuel Carneiro. "Filosofia e psicanálise". In: ------. Aprendendo a pensar. Petrópolis/RJ: Vozes, 1977, p. 52.
Ferramentas pessoais