Musas
De Dicionrio de Potica e Pensamento
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- | :“Música diz fundamentalmente o estabelecimento de sentidos a partir da [[apresentação]] de si mesma. A música é, assim, em sua substantividade [[mesmo|mesma]] e própria. Dela, a rigor, só se pode dizer que é. A música não admite qualquer formulação predicativa. Ela é a apresentação de si mesma e nesta apresentação se dá o sentido” (2). | + | : “Música diz fundamentalmente o estabelecimento de sentidos a partir da [[apresentação]] de si mesma. A música é, assim, em sua substantividade [[mesmo|mesma]] e própria. Dela, a rigor, só se pode dizer que é. A música não admite qualquer formulação predicativa. Ela é a apresentação de si mesma e nesta apresentação se dá o sentido” (2). |
- | :“O sentido é a própria apresentação e reconhecimento da música como música. Aí talvez [[residir|resida]] o seu maior encanto, seu maior [[fascínio]] e sua maior força. Seu apresentar-se é seu sentido” (3). | + | : “O sentido é a própria apresentação e reconhecimento da música como música. Aí talvez [[residir|resida]] o seu maior encanto, seu maior [[fascínio]] e sua maior força. Seu apresentar-se é seu sentido” (3). |
- | :A fim de aprofundar a questão do sentido, confira o ensaio "Télos e sentido" (4), de Manuel Antônio de Castro. | + | : A fim de aprofundar a questão do sentido, confira o ensaio "Télos e sentido" (4), de Manuel Antônio de Castro. |
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- | :(1) JARDIM, Antonio. ''Música: vigência do pensar poético''. Rio de Janeiro: 7Letras, 2005, p. 144. | + | : (1) JARDIM, Antonio. ''Música: vigência do pensar poético''. Rio de Janeiro: 7Letras, 2005, p. 144. |
- | :(2) Idem, p. 151. | + | : (2) Idem, p. 151. |
- | :(3) Idem, p. 152. | + | : (3) Idem, p. 152. |
- | :(4) CASTRO, Manuel Antônio de. [http://travessiapoetica.blogspot.com/2007/05/telos-e-sentido-29-05-07-prof.html Télos e sentido]. In: Travessia Poética. Internet. | + | : (4) CASTRO, Manuel Antônio de. [http://travessiapoetica.blogspot.com/2007/05/telos-e-sentido-29-05-07-prof.html Télos e sentido]. In: Travessia Poética. Internet. |
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Edição de 15h23min de 3 de Junho de 2019
1
- As Musas não cantam, são o canto e a dança. No entanto, Memória gerou as Musas também como esquecimento... "Força luminosa que são, as Musas tornam o ser-nome presente ou impõem-lhe a ausência... presentificam os deuses configuradores da Vida e nomeiam a Noite negra" (1).
- Referência:
- (1) TORRANO, Jaa. "Introdução". In: Hesíodo. Teogonia. Trad. Jaa Torrano. São Paulo: Iluminuras, 1992, p. 26.
2
- “O Mundo (Mundus = puro, con-sagrado) é o Canto das Musas, as quais não são senão a teo-cosmo-gânica função do Cantar... as Musas são o Canto Mundificante (teogônico = cosmogônico e con-sagrado) ouvido por si mesmo que o Canta” (1).
- Referência:
- (1) TORRANO, Jaa. "Introdução". In: Hesíodo. Teogonia. Trad. Jaa Torrano. São Paulo: Iluminuras, 1992, p. 95.
3
- “Assim, a música poderia ter alguns sentidos pouco comuns como: o proclamar solenemente a unidade, ou ainda, ser útil à unidade, ou ainda, ser capaz de realizar a unidade” (1).
- “Música diz fundamentalmente o estabelecimento de sentidos a partir da apresentação de si mesma. A música é, assim, em sua substantividade mesma e própria. Dela, a rigor, só se pode dizer que é. A música não admite qualquer formulação predicativa. Ela é a apresentação de si mesma e nesta apresentação se dá o sentido” (2).
- “O sentido é a própria apresentação e reconhecimento da música como música. Aí talvez resida o seu maior encanto, seu maior fascínio e sua maior força. Seu apresentar-se é seu sentido” (3).
- A fim de aprofundar a questão do sentido, confira o ensaio "Télos e sentido" (4), de Manuel Antônio de Castro.
- Referências:
- (1) JARDIM, Antonio. Música: vigência do pensar poético. Rio de Janeiro: 7Letras, 2005, p. 144.
- (2) Idem, p. 151.
- (3) Idem, p. 152.
- (4) CASTRO, Manuel Antônio de. Télos e sentido. In: Travessia Poética. Internet.
- Ver também: