Unidade
De Dicionário de Poética e Pensamento
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:(1) JARDIM, Antonio. ''Música: vigência do pensar poético''. Rio de Janeiro: 7Letras, 2005, p. 50. | :(1) JARDIM, Antonio. ''Música: vigência do pensar poético''. Rio de Janeiro: 7Letras, 2005, p. 50. | ||
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+ | :"Há na unidade a vigência de identidade e [[diferença]], a unidade é sempre unidade de identidade e diferença, do mesmo e do outro. Toda e qualquer instância da unidade é disposição de tensão, isto é, na medida em que ordena e é ordenada, a unidade não vige sem tensão. Essa tensão se dá porque a unidade é, internamente, a vigência do uno enquanto uno, ao mesmo tempo em que, a partir dessa vigência, instaura, externamente, uma dinâmica de diferença que é ao mesmo tempo uma dinâmica de diferença especÃfica, em que as tentativas de identificação generalizantes se apresentam insuficientes, para dar conta da diferença especÃfica imposta. A unidade traz, desse modo, uma dinamicidade pela vigência de identidade e diferença postas concretamente, interna e externamente, em dinâmica pela vigência de toda e qualquer unidade. Por trazer à presença uma dinâmica de diferenças, a unidade enquanto unidade tem sempre consigo o [[desconhecido]] ou, ao menos, potencialmente, o desconhecido e só é unidade em con-junção com esse desconhecido" (1). | ||
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+ | :(1) JARDIM, Antonio. ''Música: vigência do pensar poético''. Rio de Janeiro: 7Letras, 2005, p. 52-3. |
Edição de 04h21min de 29 de março de 2009
1
- "Numa unidade, o que se dá é um processo de presentificação do uno. Uma unidade é possÃvel quando, mesmo que diferentes, duas coisas con-formem uma, que passe a ter sua vigência de modo indissolúvel, a quebra de sua unidade passa a ser fator de sua destruição. Significa: no caso de duas ou mais coisas diferentes, nós passamos a ter uma unidade quando uma vez juntas essas unidades, se é incapaz de devolvê-las, por nenhum processo, a suas diferenças originais sem que com isso fique destruÃda a nova unidade composta por essas mesmas coisas. Há unidade quando há harmonia, um acordo, na junção em que se cria uma outra unidade indissolúvel" (1).
- Referência:
- (1) JARDIM, Antonio. Música: vigência do pensar poético. Rio de Janeiro: 7Letras, 2005, p. 50.
2
- "Há na unidade a vigência de identidade e diferença, a unidade é sempre unidade de identidade e diferença, do mesmo e do outro. Toda e qualquer instância da unidade é disposição de tensão, isto é, na medida em que ordena e é ordenada, a unidade não vige sem tensão. Essa tensão se dá porque a unidade é, internamente, a vigência do uno enquanto uno, ao mesmo tempo em que, a partir dessa vigência, instaura, externamente, uma dinâmica de diferença que é ao mesmo tempo uma dinâmica de diferença especÃfica, em que as tentativas de identificação generalizantes se apresentam insuficientes, para dar conta da diferença especÃfica imposta. A unidade traz, desse modo, uma dinamicidade pela vigência de identidade e diferença postas concretamente, interna e externamente, em dinâmica pela vigência de toda e qualquer unidade. Por trazer à presença uma dinâmica de diferenças, a unidade enquanto unidade tem sempre consigo o desconhecido ou, ao menos, potencialmente, o desconhecido e só é unidade em con-junção com esse desconhecido" (1).
- Referência:
- (1) JARDIM, Antonio. Música: vigência do pensar poético. Rio de Janeiro: 7Letras, 2005, p. 52-3.