Ruído

De Dicionrio de Potica e Pensamento

(Diferença entre revisões)
(Ver também)
Linha 1: Linha 1:
== 1 ==
== 1 ==
:Ruído é uma metáfora, pois depende do ponto de vista a partir do qual se classfica algo como ruído. Para o [[código]]-gramática, o não lógico é ruído, ou melhor, exceção. Para um sistema conceitual, uma questão é um ruído (normalmente classificado como erro ou falsidade), porque: a) não lógico, na lógica do sistema; b) extrapola o âmbito do que a teoria prevê. Nesse sentido, uma questão soará sempre como algo irracional. O ruído também pode significar o estranhamento. Por exemplo, o estranhamento metafórico pode resultar de um formalismo metafórico por dissimilaridade em diversos níveis. Também pode haver ruíro/estranhamento quando algo foge ao controle do que se predefine como real. A religião o chamará de diabólico. O código é um padrão de organização, o ruído é o desvio do padrão do código. O grito de dor de Édipo é ruído sem significado, mas pleno de sentido na sintaxe poética da obra de arte que é Édipo Rei, quando o personagem arranca os olhos.
:Ruído é uma metáfora, pois depende do ponto de vista a partir do qual se classfica algo como ruído. Para o [[código]]-gramática, o não lógico é ruído, ou melhor, exceção. Para um sistema conceitual, uma questão é um ruído (normalmente classificado como erro ou falsidade), porque: a) não lógico, na lógica do sistema; b) extrapola o âmbito do que a teoria prevê. Nesse sentido, uma questão soará sempre como algo irracional. O ruído também pode significar o estranhamento. Por exemplo, o estranhamento metafórico pode resultar de um formalismo metafórico por dissimilaridade em diversos níveis. Também pode haver ruíro/estranhamento quando algo foge ao controle do que se predefine como real. A religião o chamará de diabólico. O código é um padrão de organização, o ruído é o desvio do padrão do código. O grito de dor de Édipo é ruído sem significado, mas pleno de sentido na sintaxe poética da obra de arte que é Édipo Rei, quando o personagem arranca os olhos.
-
 
-
 
-
== Ver também ==
 
-
*[[Código]]
 

Edição de 21h23min de 19 de fevereiro de 2009

1

Ruído é uma metáfora, pois depende do ponto de vista a partir do qual se classfica algo como ruído. Para o código-gramática, o não lógico é ruído, ou melhor, exceção. Para um sistema conceitual, uma questão é um ruído (normalmente classificado como erro ou falsidade), porque: a) não lógico, na lógica do sistema; b) extrapola o âmbito do que a teoria prevê. Nesse sentido, uma questão soará sempre como algo irracional. O ruído também pode significar o estranhamento. Por exemplo, o estranhamento metafórico pode resultar de um formalismo metafórico por dissimilaridade em diversos níveis. Também pode haver ruíro/estranhamento quando algo foge ao controle do que se predefine como real. A religião o chamará de diabólico. O código é um padrão de organização, o ruído é o desvio do padrão do código. O grito de dor de Édipo é ruído sem significado, mas pleno de sentido na sintaxe poética da obra de arte que é Édipo Rei, quando o personagem arranca os olhos.
Ferramentas pessoais