Perspectiva
De Dicionrio de Potica e Pensamento
(Diferença entre revisões)
(Criou página com '== 1 == :Por que vemos o limitado sempre ligado à perspectiva ou até mesmo às perspectivas? Porque se víssemos, na perspectiva, a partir da possibilidade de todo ver, que...') |
(→1) |
||
Linha 1: | Linha 1: | ||
== 1 == | == 1 == | ||
- | :Por que vemos o limitado sempre ligado à perspectiva ou até mesmo às perspectivas? Porque se víssemos, na perspectiva, a partir da possibilidade de todo [[ver]], que sempre se retrai para podermos ver o que se mostra como perspectiva, veríamos o [[não-limite]] de todo ver, ou seja, nada veríamos, porque, enfim, não mais haveria [[horizonte]]. Ver não é uma [[questão]] de perspectiva. É uma questão de [[memória]]. Daí sermos não pessoas perspectivistas e perspectivadas, mas seres histórico-temporais. E isto é o [[sendo]] vigorando no [[Ser]]. Ser é | + | :Por que vemos o limitado sempre ligado à perspectiva ou até mesmo às perspectivas? Porque se víssemos, na perspectiva, a partir da possibilidade de todo [[ver]], que sempre se retrai para podermos ver o que se mostra como perspectiva, veríamos o [[não-limite]] de todo ver, ou seja, nada veríamos, porque, enfim, não mais haveria [[horizonte]]. Ver não é uma [[questão]] de perspectiva. É uma questão de [[memória]]. Daí sermos não pessoas perspectivistas e perspectivadas, mas seres histórico-temporais. E isto é o [[sendo]] vigorando no [[Ser]]. Ser é Memória. Todo ver na dinâmica da memória é ver o já possível de ser (visto). O que é possível de ser é o não-ser sendo: o [[Nada]]. |
: - [[Manuel Antônio de Castro]] | : - [[Manuel Antônio de Castro]] |
Edição de 16h10min de 5 de Junho de 2016
1
- Por que vemos o limitado sempre ligado à perspectiva ou até mesmo às perspectivas? Porque se víssemos, na perspectiva, a partir da possibilidade de todo ver, que sempre se retrai para podermos ver o que se mostra como perspectiva, veríamos o não-limite de todo ver, ou seja, nada veríamos, porque, enfim, não mais haveria horizonte. Ver não é uma questão de perspectiva. É uma questão de memória. Daí sermos não pessoas perspectivistas e perspectivadas, mas seres histórico-temporais. E isto é o sendo vigorando no Ser. Ser é Memória. Todo ver na dinâmica da memória é ver o já possível de ser (visto). O que é possível de ser é o não-ser sendo: o Nada.