Literalidade

De Dicionrio de Potica e Pensamento

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:"Mas sendo sempre apenas promessa de literalidade, a [[letra]] nunca consegue equivaler à [[realidade]]. A realidade sempre ultrapassa a letra. E nessa impossibilidade de equivalência, nesse fracasso da literalidade nasce a [[literatura]]. Como vegetação irreverente na pedra, a literatura cresce na letra mas não da letra. Cresce do excesso de realidade, digamos assim" (1).
:"Mas sendo sempre apenas promessa de literalidade, a [[letra]] nunca consegue equivaler à [[realidade]]. A realidade sempre ultrapassa a letra. E nessa impossibilidade de equivalência, nesse fracasso da literalidade nasce a [[literatura]]. Como vegetação irreverente na pedra, a literatura cresce na letra mas não da letra. Cresce do excesso de realidade, digamos assim" (1).

Edição atual tal como 23h43min de 6 de Agosto de 2015

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"Mas sendo sempre apenas promessa de literalidade, a letra nunca consegue equivaler à realidade. A realidade sempre ultrapassa a letra. E nessa impossibilidade de equivalência, nesse fracasso da literalidade nasce a literatura. Como vegetação irreverente na pedra, a literatura cresce na letra mas não da letra. Cresce do excesso de realidade, digamos assim" (1).


Referência:
(1) SHCUBACK, Márcia Sá Cavalcante. As cordas serenas de Ulisses. In: ______ (Org.). Ensaios de filosofia - Homenagem a Emmanuel Carneiro Leão. Petrópolis: Vozes, 1999, p. 165.