Histórico
De Dicionrio de Potica e Pensamento
(Diferença entre revisões)
Linha 1: | Linha 1: | ||
__NOTOC__ | __NOTOC__ | ||
== 1 == | == 1 == | ||
- | :"Perguntamos historicamente quando perguntamos pelo que ainda [[acontecer | acontece]], mesmo quando isso dá a aparência de já ter passado" (1) | + | :"Perguntamos historicamente quando perguntamos pelo que ainda [[acontecer|acontece]], mesmo quando isso dá a aparência de já ter passado." (1) A passagem é importante porque une o histórico como tal ao perguntar pelo histórico. Todo perguntar essencial se dá no âmbito do questionar. |
Linha 10: | Linha 10: | ||
:(1) HEIDEGGER, Martin. ''O que é uma coisa?'' Lisboa: Edições 70, 1992, p. 49. | :(1) HEIDEGGER, Martin. ''O que é uma coisa?'' Lisboa: Edições 70, 1992, p. 49. | ||
+ | |||
== 2 == | == 2 == | ||
- | :"Assim é que também o [[conceito]] histórico se caracteriza pelo fato de através dele se forjarem de um só golpe milhares de combinações; e não é tanto na percepção do [[singular]] quanto na consideração destas combinações que se constitui o que chamamos de '[[sentido]]' especificamente histórico dos [[fenômeno | fenômenos]], ou seja, sua importância histórica." (1) | + | :"Assim é que também o [[conceito]] histórico se caracteriza pelo fato de através dele se forjarem de um só golpe milhares de combinações; e não é tanto na percepção do [[singular]] quanto na consideração destas combinações que se constitui o que chamamos de '[[sentido]]' especificamente histórico dos [[fenômeno|fenômenos]], ou seja, sua importância histórica." (1) |
Edição de 18h41min de 17 de Abril de 2009
1
- "Perguntamos historicamente quando perguntamos pelo que ainda acontece, mesmo quando isso dá a aparência de já ter passado." (1) A passagem é importante porque une o histórico como tal ao perguntar pelo histórico. Todo perguntar essencial se dá no âmbito do questionar.
- Referência:
- (1) HEIDEGGER, Martin. O que é uma coisa? Lisboa: Edições 70, 1992, p. 49.
2
- "Assim é que também o conceito histórico se caracteriza pelo fato de através dele se forjarem de um só golpe milhares de combinações; e não é tanto na percepção do singular quanto na consideração destas combinações que se constitui o que chamamos de 'sentido' especificamente histórico dos fenômenos, ou seja, sua importância histórica." (1)
- Referência:
- (1) CASSIRER, Ernst. Linguagem e Mito. São Paulo: Perspectiva, 1972, p. 48.