De Dicionrio de Potica e Pensamento

Edição feita às 15h10min de 28 de Dezembro de 2008 por Andre (Discussão | contribs)

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"Embora se possa formular em conceito toda a substância da fé, não resulta daí que se alcance a fé, como se a penetrássemos ou ela se houvesse introduzido dentro de nós." KIERKEGAARD, Sören. Temor e tremor. Lisboa: Guimarães Editores, 1998, p. 20.

2

"O que está ao alcance de qualquer homem é o movimento da resignação infinita e, pela minha parte, não hesitaria em acusar de cobardia quem quer que se julgasse incapaz de o realizar. Porém, em relação à fé, é uma outra questão. Não é permitido a ninguém fazer acreditar aos outros que a fé tem pouca importâ6ncia ou é coisa fácil, quando é, pelo contrário, a maior e a mais penosa de todas as coisas." KIERKEGAARD, Sören. Temor e tremor. Lisboa: Guimarães Editores, 1998, p. 69.

3

"(...) porque a fé começa precisamente onde acaba a razão." KIERKEGAARD, Sören. Temor e tremor. Lisboa: Guimarães Editores, 1998, p. 71.

4

"Quando um homem se embrenha no caminho, penoso em um sentido, do herói trágico, mitos devem estar em condições de o aconselhar; mas àquele que segue a estreita senda da fé, ninguém o pode ajudar, ninguém o pode compreender. A fé é um milagre; no entanto ninguém dela está excluído; porque é na paixão que toda a vida humana encontra a sua unidade, e a fé é uma paixão." KIERKEGAARD, Sören. Temor e tremor. Lisboa: Guimarães Editores, 1998, p. 88.

5

"Um homem faz uma coisa que não entra no geral: diz-se que não agiu por amor de Deus, querendo exprimir com isso que agiu por amor de si próprio. O paradoxo da fé perdeu a instância intermediária, o geral. Por um lado, a fé é a expressão do supremo egoísmo: realiza o terrificante, realiza-o por amor de si próprio; por outro lado é a expressão do mais absoluto abandono, actua por amor de Deus. Não pode entrar no geral pela mediação; porque, dessa maneira, destruí-lo-ia. A fé é esse paradoxo, e o Indivíduo não pode de forma alguma fazer-se compreender por ninguém." KIERKEGAARD, Sören. Temor e tremor. Lisboa: Guimarães Editores, 1998, p. 92-93.

6

"(...) a coragem da fé é o único acto de humildade." KIERKEGAARD, Sören. Temor e tremor. Lisboa: Guimarães Editores, 1998, p. 95.

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