Deuses

De Dicionrio de Potica e Pensamento

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: (1) EPICURO. ''Carta sobre a felicidade'' (a Meneceu). Trad. e Apresentação de Álvaro Lorencini e Enzo Del Carratore. São Paulo: Editora UNESP, 2002, p. 25.
: (1) EPICURO. ''Carta sobre a felicidade'' (a Meneceu). Trad. e Apresentação de Álvaro Lorencini e Enzo Del Carratore. São Paulo: Editora UNESP, 2002, p. 25.
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: "Os [[deuses]] míticos, em sua [[origem]], nada têm a ver com fetichismo, idolatria ou magia. Apontam para 'uma denominação condizente e adequada à [[vigência]] do [[extraordinário]] e ao [[vigor]] do [[mistério]] da [[realidade]]. É o que exprimiam com [[palavras]] ''theoi'', ''theontes kai daímones'', isto é, em [[palavras]] que significam aparições, processos de eclodir, surgir e dar-se' (2) " (1)
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: Referência:
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: (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Ulisses e a Escuta do canto das Sereias". In: -----. ''Arte: o humano e o destino''. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, 161.
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: (2) LEÃO, Emmanuel Carneiro. "Uma leitura órfica de uma sentença grega". In: -----. ''Aprendendo a pensar II''. Petrópolis: Vozes, 1992, 134.

Edição de 23h01min de 19 de Agosto de 2017

1

"Deuses não são entidades, mas as diferentes modalidades manifestativas do vigorar do sagrado. Deuses são forças misteriosas que constituem a realidade e o ser humano em sua realidade. Por isso, todas as culturas sempre tiveram deuses" (1).


Referência:
(1) CASTRO, Manuel Antônio de. "O mito de Cura e o ser humano". In: -----. Arte: o humano e o destino. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 222.


2

"Os deuses de fato existem e é evidente o conhecimento que temos deles; já a imagem que deles faz a maioria das pessoas, essa não existe: as pessoas não constumam preservar a noção que têm dos deuses. Ímpio não é quem rejeita os deuses em que a maioria crê, mas sim quem atribui aos deuses os falsos juízos dessa maioria" (1).


Referência:
(1) EPICURO. Carta sobre a felicidade (a Meneceu). Trad. e Apresentação de Álvaro Lorencini e Enzo Del Carratore. São Paulo: Editora UNESP, 2002, p. 25.


3

"Os deuses míticos, em sua origem, nada têm a ver com fetichismo, idolatria ou magia. Apontam para 'uma denominação condizente e adequada à vigência do extraordinário e ao vigor do mistério da realidade. É o que exprimiam com palavras theoi, theontes kai daímones, isto é, em palavras que significam aparições, processos de eclodir, surgir e dar-se' (2) " (1)
Referência:


(1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Ulisses e a Escuta do canto das Sereias". In: -----. Arte: o humano e o destino. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, 161.


(2) LEÃO, Emmanuel Carneiro. "Uma leitura órfica de uma sentença grega". In: -----. Aprendendo a pensar II. Petrópolis: Vozes, 1992, 134.