Conhecimento
De Dicionrio de Potica e Pensamento
(Diferença entre revisões)
(→2) |
(→1) |
||
Linha 1: | Linha 1: | ||
__NOTOC__ | __NOTOC__ | ||
== 1 == | == 1 == | ||
- | :"No conhecimento se dá um esforço contínuo de esclarecer, que é levar o obscuro para o claro, o ameaçador para o seguro. Aí se explicam o empenho e até engajamento de diferentes [[disciplina|disciplinas]]. Nesse sentido, todo conhecimento é instrumental e funcional. Ele nos dá confiança diante dos permanentes desafios que é [[vida|viver]]" (1). | + | : "No [[conhecimento]] se dá um esforço contínuo de esclarecer, que é levar o obscuro para o claro, o ameaçador para o seguro. Aí se explicam o [[empenho]] e até engajamento de diferentes [[disciplina|disciplinas]]. Nesse sentido, todo [[conhecimento]] é [[instrumental]] e [[funcional]]. Ele nos dá confiança diante dos permanentes desafios que é [[vida|viver]]" (1). |
- | :Referência: | + | : Referência: |
- | + | ||
- | + | ||
+ | : (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Interdisciplinaridade poética: o 'entre'". In: ''Revista Tempo Brasileiro'', nº 164. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2006, p. 12. | ||
== 2 == | == 2 == |
Edição de 22h22min de 18 de Maio de 2019
1
- "No conhecimento se dá um esforço contínuo de esclarecer, que é levar o obscuro para o claro, o ameaçador para o seguro. Aí se explicam o empenho e até engajamento de diferentes disciplinas. Nesse sentido, todo conhecimento é instrumental e funcional. Ele nos dá confiança diante dos permanentes desafios que é viver" (1).
- Referência:
- (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Interdisciplinaridade poética: o 'entre'". In: Revista Tempo Brasileiro, nº 164. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2006, p. 12.
2
- "Se, para o conhecimento, o grande desafio está em conhecer o desconhecido, para o pensamento, o desafio é pensar o conhecido. Todo pensamento só pensa o já pensado no e pelo não pensado. Neste sentido, o já pensado é o que há de mais escondido e velado no e pelo conhecimento que gera. Se, para o conhecimento, esclarecer está em levar o obscuro para o claro, no pensamento se dá o contrário, esclarecer é levar o claro para o escuro, desmascarando o já sabido, ao revelar o não sabido" (1).
- Referência:
- (1) LEÃO, Emmanuel Carneiro. "A fenomenologia de Edmund Husserl e a fenomenologia de Martin Heidegger". In: Revista Tempo Brasileiro, nº 165. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2006, p. 10.
3
- Episteme é a palavra grega com a qual eles experienciaram o que é conhecimento. "E o que diz e significa episteme? É uma palavra composta da preposição epi e do verbo ístamai. Ístamai diz estar em pé, solidamente estabelecido e fundado. E a preposição epi acrescenta-lhe a conotação de por sobre, em cima, a cavaleiro de, por cima. Da integração de todas estas dimensões formou-se, então, a experiência de conhecimento e ciência em sentido forte de e próprio de episteme. Episteme não diz apenas conhecimento, mas todo o contexto em que se constitui conhecimento" (1).
- Referência:
- (1) LEÃO, Emmanuel Carneiro. Filosofia grega - uma introdução. Teresópolis: Daimon Editora, 2010, p. 235.