Belo
De Dicionrio de Potica e Pensamento
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- | :(1) TORRANO, Jaa. "Introdução". In: HESÍODO. ''Teogonia''. São Paulo: Iluminuras, 1992, pp.37-38. | + | :(1) TORRANO, Jaa. "Introdução". In: HESÍODO. ''Teogonia''. São Paulo: Iluminuras, 1992, pp. 37-38. |
Edição de 19h16min de 11 de Setembro de 2009
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- O que "belo" significava para os gregos nada tem a ver com o estético ou formal. Está fundamentalmente ligado à ordem, manifestação onde vigora a Beleza e o Bem, de que nos fala o pensador Platão. A leitura sofística de Platão, isto é, o platonismo, não se guia mais pela questão em que se move o pensar do Platão pensador. Eis o que nos diz Jaa Torrano. "Belavoz é a mais importante das Musas, porque ela é que acompanha os reis venerandos (vv.79-80). A voz é bela não porque seja agradável e requintada, é bela não por características que consideraríamos formais, mas por este poder, compartilhado por reis e poetas, de configurar e assegurar a Ordem, por este poder de manutenção da Vida e de custódia do Ser. O cantor servo das Musas é o guardião do Ser, os reis alunos de Zeus são os mantenedores da Ordem (do Cosmos), a ambos por igual patrocina e sustenta Belavoz - Bela, por seu poder influi decisivamente nas fontes do Ser e da Vida, pela sua pertinência às dimensões do mundo e ao sentido e totalidade da Vida" (1).
- Referência:
- (1) TORRANO, Jaa. "Introdução". In: HESÍODO. Teogonia. São Paulo: Iluminuras, 1992, pp. 37-38.