Arkhé
De Dicionrio de Potica e Pensamento
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:(1) TORRANO, Jaa. "O mundo como função de musas". In: HESÍODO. ''Teogonia: a origem dos deuses''. Trad. Jaa Torrano. São Paulo: Iluminuras, 2003, p. 21. | :(1) TORRANO, Jaa. "O mundo como função de musas". In: HESÍODO. ''Teogonia: a origem dos deuses''. Trad. Jaa Torrano. São Paulo: Iluminuras, 2003, p. 21. | ||
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+ | : (1) FAGUNDES, Igor. "A experiência ioruba do sagrado - Provocações para um rito de raspagem do Ocidente". In: Revista Tempo Brasileiro, 194, ''Dialética em questão II''. Rio de Janeiro,jul.-set., 2013, p. 140. |
Edição de 21h42min de 5 de Agosto de 2017
1
- Anaximandro foi o primeiro a introduzir o termo princípio (1). Cabe notar, porém, que se usa aí o termo arkhé não no sentido de fundamento causal, mas no sentido de unidade que contém os contrários: "contrários são quente e frio, seco e úmido e outros. Segundo uns, da unidade que os contêm, procedem, por divisão, os contrários, como diz Anaximandro: '...pois tudo ou é princípio ou procede de um princípio, mas do ilimitado não há princípio ...'" (2). Esta questão da arkhé é profundamente estudada por Martin Heidegger (3).
- Referências:
- (1) SIMPLÍCIO. Física, 28, 13 (DK 1299), apud Pré-socraticos. Col. Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, p.15.
- (2) ARISTÓTELES. Física, I 4.187 a 20, apud Pré-socraticos. Col. Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, p.15.
- (3) "A sentença de Anaximandro". In: Os pré-socráticos. Col. Os pensadores. S. Paulo: Abril Cultural, 1978. Outra tradução em português: "O dito de Anaximandro". In: Caminhos de Floresta. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 2002.
- Ver também
2
- "A noção de arkhé contida no verbo arkhómetha (comecemos) reúne numa unidade indiscernível o sentido de princípio-começo e o de princípio-poder-império" (1).
- Referência:
- (1) TORRANO, Jaa. "O mundo como função de musas". In: HESÍODO. Teogonia: a origem dos deuses. Trad. Jaa Torrano. São Paulo: Iluminuras, 2003, p. 21.
3
- "A palavra grega arché designa princípio como fundo sem fundo, o sem fundo fundante. Da arché, diz Platão no Fedro, nasce tudo o que nasce, enquanto, em si, não nasce de nada: não é em si, nem para si. Pois, se nascesse de algo, não seria arché, não seria o arcaico nascer. Como não tem nascimento, a arché é necessariamente (o) permanente" (1).
- Referência:
- (1) FAGUNDES, Igor. "A experiência ioruba do sagrado - Provocações para um rito de raspagem do Ocidente". In: Revista Tempo Brasileiro, 194, Dialética em questão II. Rio de Janeiro,jul.-set., 2013, p. 140.