Análise

De Dicionrio de Potica e Pensamento

Edição feita às 04h31min de 13 de Setembro de 2009 por Andre Borges (Discussão | contribs)

1

"A vigência da identidade é que acaba por forjar a possibilidade de análise, de repartição. A análise é desenvolvida a partir da identidade; significa: só é analisável o que se constituiu unidade por meio da identidade" (1).


Referência:
(1) JARDIM, Antonio. Música: vigência do pensar poético. Rio de Janeiro: 7Letras, 2005, p. 51.

2

"A análise é o meio propiciador, por excelência, do predomínio da identidade, e, enquanto meio propiciador, acabou por se consolidar como o instrumento criador de uma expectativa de simplicidade unívoca como a compreensão do mundo por meio da identidade. Em geral existe a crença que pela análise é-se capaz de alcançar a unidade. Nada mais falaz. A análise desfaz precisamente a unidade, despedaça o sentido, e assim, se a alguma coisa não permite o acesso é à unidade" (1).


Referência:
(1) JARDIM, Antonio. Música: vigência do pensar poético. Rio de Janeiro: 7Letras, 2005, p. 53.


3

"A análise, no seu processo de busca de padrões de identificação, converte a multiplicidade em menos múltipla, e a diferença em menos diferente. Por fim, se fosse possível, converteria a unidade em menos una. O que a análise afirma categoricamente é a vigência da identidade e de uma lógica a ela adstrita. Por sua vez, uma lógica da identidade propõe, ainda que sub-repticiamente, a diminuição da diferença pela erradicação da vigência da unidade, isto é, pela produção de unidades ideais que, de um modo ou de outro, são capazes de simular a vigência de unidades concretas. Uma unidade, nessa perspectiva, só tem sentido como algo que possa ser combinado, numa totalidade permeada pela ideia" (1).


Referência:
(1) JARDIM, Antonio. Música: vigência do pensar poético. Rio de Janeiro: 7Letras, 2005, p. 54.

4

É por meio da identidade que a ideia, como conversão do real à representação, logra alcançar o senso comum" (1).


Referência:
(1) JARDIM, Antonio. Música: vigência do pensar poético. Rio de Janeiro: 7Letras, 2005, p. 70.

5

"A pluralidade se vê constituída e reduzida a singularidades ordenadas a partir da análise e da perspectiva, isto é, desde um determinado modo de olhar. Esta tensão entre pluralidade e singularidade, dinamizadora da realidade, dá lugar, progressivamente, a uma realidade compreendida analítica e perspectivamente. Esta análise e perspectiva são decisivas para que se passe a entender a realidade reduzida aos padrões impostos pelas realizações, em que estas, por sua vez, estejam determinadas analítica e perspectivamente" (1).


Referência:
(1) JARDIM, Antonio. Música: vigência do pensar poético. Rio de Janeiro: 7Letras, 2005, p. 71.


6

"A análise, tal como é compreendida geralmente, pressupõe a necessidade de se encontrar a ordem causal, para então encontrar a causa primeira. Para operar desse modo, o próprio analista precisa estar persuadido de que o caminho é esse, isto é, há uma causa, além de acreditar ter as técnicas necessárias para segui-lo" (1).


Referência:
(1) JARDIM, Antonio. Música: vigência do pensar poético. Rio de Janeiro: 7Letras, 2005, p. 71.


7

"A análise, tal como é compreendida geralmente, pressupõe a necessidade de se encontrar a ordem causal, para então encontrar a causa primeira. Para operar desse modo, o próprio analista precisa estar persuadido de que o caminho é esse, isto é, há uma causa, além de acreditar ter as técnicas necessárias para segui-lo" (1).


Referência:
(1) JARDIM, Antonio. Música: vigência do pensar poético. Rio de Janeiro: 7Letras, 2005, p. 118.
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