Abstrato
De Dicionrio de Potica e Pensamento
(Diferença entre revisões)
(→2) |
|||
Linha 24: | Linha 24: | ||
:Referência: | :Referência: | ||
- | : (1) LEBRUN, Gérard. ''O que é poder''. 6. | + | : (1) LEBRUN, Gérard. ''O que é poder''. 6. ed. São Paulo: Brasiliense, 1984, p. 8 |
Edição de 00h03min de 1 de Maio de 2011
1
- "No desdobramento da Cultura Ocidental esse pensamento capaz de recolher e concentrar no dizer simples, concreto e que a partir de sua concretude se configurou capaz de desencadear realidade, se desunificou pela vigência da medida analógica, da identidade analítica, e pelo processo em que essas duas se juntaram à ideia, esta, enquanto fator basicamente constituidor da unidade abstrata, e diluidor da unidade concreta" (1).
- Referência:
- (1) JARDIM, Antonio. Música: vigência do pensar poético. Rio de Janeiro: 7Letras, 2005, p. 51.
- Ver também:
2
- "As palavras abstratas, disse Nietzsche, são como alforjes, nos quais as épocas e as filosofias teriam acumulado as coisas mais heteróclitas. E assim a palavra acaba tornando-se um tal entrecruzamento de "marcas" que embaralha todas as pistas. A função do genealogista é reencontrar estas pistas" (1). Se bem notarmos, tudo se centraliza na palavra. Esta deve conter originariamente algo vivo e vigoroso que permita mais do que "pistas" a essência concreta do que a palavra conserva como memória, onde a vigência do passado é a garantia do futuro.
- Referência:
- (1) LEBRUN, Gérard. O que é poder. 6. ed. São Paulo: Brasiliense, 1984, p. 8