Érgon

De Dicionrio de Potica e Pensamento

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: O que os gregos denominaram ''[[érgon]]'', podemos com propriedade entender na palavra [[vigência]].
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: "Mesmo quando os gregos, a saber, Aristóteles, falam daquilo que os latinos chamaram de ''causa efficiens'', eles nunca pensaram em [[causa]] e [[efeito]]. Para eles o que perfaz num ''[[ergon]]'' é o que se leva à [[plenitude]] da [[vigência]]; ''[[ergon]]'' é a [[vigência]], no sentido próprio e supremo da [[palavra]]. Somente, por isso, Aristóteles chama a [[vigência]] do que está em pleno [[vigor]] de sua propriedade, de ''[[energia]]'' ou também de ''[[entelegeia]]'', ou seja, o que se mantém na [[plenitude]] (da sua [[vigência]])" (1).
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: ( ) HEIDEGGER, Martin. “Ciência e pensamento do sentido”, Trad. Emmanuel Carneiro Leão: In: -----. ''Ensaios e conferências''. Petrópolis R / J: Vozes, 2002, p. 43.

Edição atual tal como 22h31min de 20 de Abril de 2019

Érgon, ver Ergon.

1

O que os gregos denominaram ergon, podemos com propriedade entender na palavra vigência.


2

"Mesmo quando os gregos, a saber, Aristóteles, falam daquilo que os latinos chamaram de causa efficiens, eles nunca pensaram em causa e efeito. Para eles o que perfaz num ergon é o que se leva à plenitude da vigência; ergon é a vigência, no sentido próprio e supremo da palavra. Somente, por isso, Aristóteles chama a vigência do que está em pleno vigor de sua propriedade, de energia ou também de entelegeia, ou seja, o que se mantém na plenitude (da sua vigência)" (1).


Referência:
( ) HEIDEGGER, Martin. “Ciência e pensamento do sentido”, Trad. Emmanuel Carneiro Leão: In: -----. Ensaios e conferências. Petrópolis R / J: Vozes, 2002, p. 43.
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