Clareira

De Dicionrio de Potica e Pensamento

Edição feita às 19h25min de 8 de janeiro de 2009 por Felipe (Discussão | contribs)

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"Descobrindo o sublime no trivial, o invisível sob o tangível - ela própria toda desarmada como se tivesse naquele momento sabido que sua capacidade de descobrir os segredos da vida natural ainda estivesse intacta. E desarmada também pela leve angústia que lhe veio ao sentir que podia descobrir outros segredos, talvez um mortal. Mas sabia que era ambiciosa: desprezaria o sucesso fácil e quereria, mesmo com medo, subir cada vez mais alto ou descer cada vez mais baixo."


Referências:
LISPECTOR, Clarice. Uma aprendizagem ou o livro dos prazeres. 4. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1974, p. 73.

2

"O destino se apropria como a clareira do ser, que é, enquanto clareira. É a clareira que outorga a proximidade do ser. Nessa proximidade, na clareira do "Da" (lugar), mora o homem como ex-sistente, sem que ele já possa hoje experimentar e assumir esse morar".


Referências:

Heidegger, Martin. Carta sobre o humanismo. Rio de Janeiro, Tempo Brasileiro, 1967, p. 61.

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