De Dicionário de Poética e Pensamento
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- | : "Desde os [[tempos]] [[gregos]], quando os [[poemas]] de [[Homero]] já estavam historicamente distantes dos seus [[leitores]], houve a [[necessidade]] do [[comentarista]], aquele que os declamava e os explicava, isto é, os [[comentava]] para que os [[leitores]] compreendessem: 1º. A que os [[poemas]] de [[Homero]] se referiam; 2º. O que eles queriam [[dizer]]. Isto pressupunha que o [[ouvinte]]/[[leitor]] não tinha capacidade ou [[formação]] para os [[compreender]], em vista da [[distância]] [[histórica]] do que ali era narrado e até de passagens difÃceis de [[compreender]]. [[Platão]] trata disso no [[diálogo]] ''[[Ãon]]'', onde discute a [[questão]] da [[compreensão]] enquanto ''[[diá-noia]]'', isto é, [[entre-compreensão]]. ''[[Dia-noia]]'' e ''[[dia-logos]]'' se tornaram desde então as [[palavras]]-chave para a [[questão]] da [[interpretação]]" (1).
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- | : Referência:
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- | : (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Leitura e CrÃtica". In: ---------. ''Leitura: questões''. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2015, p. 122.
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Edição de 22h48min de 28 de Outubro de 2020