Musas
De Dicionrio de Potica e Pensamento
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:TORRANO, Jaa. ''Introdução''. In: Hesíodo. Teogonia. Trad. JAA Torrano. São Paulo, Iluminuras, 1992, p. 95. | :TORRANO, Jaa. ''Introdução''. In: Hesíodo. Teogonia. Trad. JAA Torrano. São Paulo, Iluminuras, 1992, p. 95. | ||
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+ | :“Assim, a música poderia ter alguns sentidos pouco comuns como: o proclamar solenemente a unidade, ou ainda, ser útil à unidade, ou ainda, ser capaz de realizar a unidade”. (1) | ||
+ | “Música diz fundamentalmente o estabelecimento de sentidos a partir da apresentação de si mesma. A música é, assim, em sua substantividade mesma e própria. Dela, a rigor, só se pode dizer que é. A música não admite qualquer formulação predicativa. Ela é a apresentação de si mesma e nesta apresentação se dá o sentido”. (2) | ||
+ | “O sentido é a própria apresentação e reconhecimento da música como música. Aí talvez resida o seu maior encanto, seu maior fascínio e sua maior força. Seu apresentar-se é seu sentido”. (3) | ||
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+ | :Referências: | ||
+ | :(1) Jardim, Antônio. Música: vigência do pensar poético. Rio de Janeiro, 7Letras, 2005, p. 144. | ||
+ | :(2) Idem, p.151. | ||
+ | :(3) Idem, p. 152. | ||
+ | :Sobre sentido cf. www.travessiapoetica.blogspot.com, o ensaio: Telos e sentido. | ||
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Edição de 20h33min de 15 de janeiro de 2009
Tabela de conteúdo |
1
- As Musas não cantam, são o canto e a dança. No entanto, Memória gerou as Musas também como esquecimento... . Força "luminosa que são, as Musas tornam o ser-nome presente ou impõem-lhe a ausência... presentificam os deuses configuradores da Vida e nomeiam a Noite negra".
- Referências:
- TORRANO, Jaa. Introdução. In: Hesíodo. Teogonia. Trad. Jaa Torrano. São Paulo, Iluminuras, 1992, p. 26.
2
- "... entendemos as musas como a manifestação, possibilidade e substantivação da unidade. Assim, a música poderia ter alguns sentidos pouco comuns como: proclamar solenemente a unidade, ou ainda, ser útil à unidade, ou ainda ser capaz de realizar a unidade".
- Referências:
- JARDIM, Antônio. Música: vigência do pensar poético. Rio de Janeiro, 7Letras, 2005, p. 144.
- Antônio. Tese de Doutorado. Faculdade de Letras, Programa Ciência da Literatura, UFRJ, 1997, p. 177.
3
- “O Mundo (Mundus=puro, con-sagrado) é o Canto das Musas, as quais não são senão a teo-cosmo-gânica função do Cantar... as Musas são o Canto Mundificante (teogônico=cosmogônico e con-sagrado) ouvido por si mesmo que o Canta.”
- TORRANO, Jaa. Introdução. In: Hesíodo. Teogonia. Trad. JAA Torrano. São Paulo, Iluminuras, 1992, p. 95.
4
- “Assim, a música poderia ter alguns sentidos pouco comuns como: o proclamar solenemente a unidade, ou ainda, ser útil à unidade, ou ainda, ser capaz de realizar a unidade”. (1)
“Música diz fundamentalmente o estabelecimento de sentidos a partir da apresentação de si mesma. A música é, assim, em sua substantividade mesma e própria. Dela, a rigor, só se pode dizer que é. A música não admite qualquer formulação predicativa. Ela é a apresentação de si mesma e nesta apresentação se dá o sentido”. (2) “O sentido é a própria apresentação e reconhecimento da música como música. Aí talvez resida o seu maior encanto, seu maior fascínio e sua maior força. Seu apresentar-se é seu sentido”. (3)
- Referências:
- (1) Jardim, Antônio. Música: vigência do pensar poético. Rio de Janeiro, 7Letras, 2005, p. 144.
- (2) Idem, p.151.
- (3) Idem, p. 152.
- Sobre sentido cf. www.travessiapoetica.blogspot.com, o ensaio: Telos e sentido.