Rio

De Dicionrio de Potica e Pensamento

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:O rio é, ao mesmo tempo, [[permanência]] e [[mudança]]. O trânsito de suas águas gesticula o inefável de suas margens. Estas, não indicam um caminho. Em vez disso, suscitam um itinierário de dúvidas e questionamentos, na medida em que apontam ao horizonte do [[não-saber]]. Mais ainda, desdobram-se na tensão vida-e-morte enquanto incursão na [[travessia]] do homem, posto que só se dão como margem porque há um fluxo de águas que as faz margear. As margens não são margens porque delimitam o curso do rio, mas porque o próprio rio doa sua condição de permanência.
:O rio é, ao mesmo tempo, [[permanência]] e [[mudança]]. O trânsito de suas águas gesticula o inefável de suas margens. Estas, não indicam um caminho. Em vez disso, suscitam um itinierário de dúvidas e questionamentos, na medida em que apontam ao horizonte do [[não-saber]]. Mais ainda, desdobram-se na tensão vida-e-morte enquanto incursão na [[travessia]] do homem, posto que só se dão como margem porque há um fluxo de águas que as faz margear. As margens não são margens porque delimitam o curso do rio, mas porque o próprio rio doa sua condição de permanência.

Edição de 15h04min de 15 de março de 2009

O rio é, ao mesmo tempo, permanência e mudança. O trânsito de suas águas gesticula o inefável de suas margens. Estas, não indicam um caminho. Em vez disso, suscitam um itinierário de dúvidas e questionamentos, na medida em que apontam ao horizonte do não-saber. Mais ainda, desdobram-se na tensão vida-e-morte enquanto incursão na travessia do homem, posto que só se dão como margem porque há um fluxo de águas que as faz margear. As margens não são margens porque delimitam o curso do rio, mas porque o próprio rio doa sua condição de permanência.


- Fábio Santana Pessanha


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