Beleza
De Dicionrio de Potica e Pensamento
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: (1) LEÃO, Emmanuel Carneiro. "Eros e ''Kallos'' ". In: ------. ''Aprendendo a pensar III''. Teresópolis/RJ: Daimon Editora, 2017, p. 105. | : (1) LEÃO, Emmanuel Carneiro. "Eros e ''Kallos'' ". In: ------. ''Aprendendo a pensar III''. Teresópolis/RJ: Daimon Editora, 2017, p. 105. | ||
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: Falar dos [[transcendentais]] é falar de [[conversibilidade]] entre o [[ser]] e os quatro [[transcendentais]]. Diz Cláudio Hummes: "A [[conversibilidade]]. Tudo o que [[é]], porque e enquanto lhe convém [[ser]], [[é]] [[uno]], [[verdadeiro]], [[bom]] e [[belo]]. Disto segue uma [[conversibilidade]]: [[tudo]] o que [[é]] [[uno]], [[verdadeiro]], [[belo]] e [[bom]] [[é]]; tudo o que [[é]], [[é]] [[bom]], [[belo]], [[verdadeiro]] e [[uno]]; os graus e os modos de ser são graus e modos de [[unidade]], [[beleza]], [[verdade]] e [[bondade]]. A negação de [[unidade]], [[beleza]], [[verdade]] e [[bondade]] é negação do [[ser]]. Não é esta negação que gera o [[mal]]? No entanto, esta [[conversibilidade]] não implica que a [[relação]] dos [[transcendentais]] para com o [[ser]] seja a [[mesma]] que a do [[ser]] para com os [[transcendentais]]. O [[ser]] fundamenta os [[transcendentais]]; os [[transcendentais]] manifestam e desdobram o [[ser]]. Assim o [[ser]] tem uma prioridade [[ontológica]] – não cronológica – sobre os [[transcendentais]]" (1). | : Falar dos [[transcendentais]] é falar de [[conversibilidade]] entre o [[ser]] e os quatro [[transcendentais]]. Diz Cláudio Hummes: "A [[conversibilidade]]. Tudo o que [[é]], porque e enquanto lhe convém [[ser]], [[é]] [[uno]], [[verdadeiro]], [[bom]] e [[belo]]. Disto segue uma [[conversibilidade]]: [[tudo]] o que [[é]] [[uno]], [[verdadeiro]], [[belo]] e [[bom]] [[é]]; tudo o que [[é]], [[é]] [[bom]], [[belo]], [[verdadeiro]] e [[uno]]; os graus e os modos de ser são graus e modos de [[unidade]], [[beleza]], [[verdade]] e [[bondade]]. A negação de [[unidade]], [[beleza]], [[verdade]] e [[bondade]] é negação do [[ser]]. Não é esta negação que gera o [[mal]]? No entanto, esta [[conversibilidade]] não implica que a [[relação]] dos [[transcendentais]] para com o [[ser]] seja a [[mesma]] que a do [[ser]] para com os [[transcendentais]]. O [[ser]] fundamenta os [[transcendentais]]; os [[transcendentais]] manifestam e desdobram o [[ser]]. Assim o [[ser]] tem uma prioridade [[ontológica]] – não cronológica – sobre os [[transcendentais]]" (1). | ||
Edição de 01h28min de 20 de Agosto de 2019
1
- "A verdade é o desvelamento do sendo enquanto sendo. A verdade é a verdade do ser. A beleza não aparece junto desta verdade. Quando a verdade se põe na obra, ela aparece. O aparecer é – como este ser da verdade na obra e como obra – a beleza. Assim, o belo pertence ao acontecer-se apropriante da verdade" (1).
- Referência:
- (1) HEIDEGGER, Martin. A origem da obra de arte. Trad. Idalina Azevedo da Silva e Manuel Antônio de Castro. São Paulo: Edições 70, 2010, p. 207.
2
- "E kallos, melhor do que 'beleza', diz harmonia e integridade do ser em todos e em cada um" (1).
- Referência:
- (1) LEÃO, Emmanuel Carneiro. "Eros e Kallos ". In: ------. Aprendendo a pensar III. Teresópolis/RJ: Daimon Editora, 2017, p. 105.
3
- Falar dos transcendentais é falar de conversibilidade entre o ser e os quatro transcendentais. Diz Cláudio Hummes: "A conversibilidade. Tudo o que é, porque e enquanto lhe convém ser, é uno, verdadeiro, bom e belo. Disto segue uma conversibilidade: tudo o que é uno, verdadeiro, belo e bom é; tudo o que é, é bom, belo, verdadeiro e uno; os graus e os modos de ser são graus e modos de unidade, beleza, verdade e bondade. A negação de unidade, beleza, verdade e bondade é negação do ser. Não é esta negação que gera o mal? No entanto, esta conversibilidade não implica que a relação dos transcendentais para com o ser seja a mesma que a do ser para com os transcendentais. O ser fundamenta os transcendentais; os transcendentais manifestam e desdobram o ser. Assim o ser tem uma prioridade ontológica – não cronológica – sobre os transcendentais" (1).
- Referência:
- (1) HUMMES, Cláudio. Metafísica. Mímeo. Daltro Filho/Imigrantes/RS, 1963.