Indigência
De Dicionrio de Potica e Pensamento
(Diferença entre revisões)
(→1) |
(→1) |
||
Linha 6: | Linha 6: | ||
: (1) POMPEIA, João Augusto. "Corporeidade". In: Rev. ''Daseinsanalyse'', São Paulo, No. 12, 2003, p.33. | : (1) POMPEIA, João Augusto. "Corporeidade". In: Rev. ''Daseinsanalyse'', São Paulo, No. 12, 2003, p.33. | ||
+ | |||
+ | |||
+ | |||
+ | == 2 == | ||
+ | : "Vivemos uma [[época]] rica de [[produções]] e indigente de [[pensamento]]. Somos tão [[pobres]] que, nem como [[ausência]], conseguimos [[pensar]] a [[indigência]]. E, no entanto, mesmo na [[indigência]], não nos abandona o [[vigor]] do [[pensar]]. Acontece apenas que se nos apresenta de uma maneira estranha. À maneira de um terreno baldio" (1). |
Edição de 22h56min de 25 de Julho de 2019
1
- "Dasein, por ser corporal e por sua corporeidade ser exatamente como é, é um ente que muda e produz mudanças, e isto pode significar tanto indigência quanto potência. Já por princípio ele não pode escolher ser ou não dessa forma, isto é, ser ou não sempre em mudança. Estar submetido a mudanças implica não poder reter nada como posse, implica falta, carência, perda, todos os ainda não posso, todos os já não posso mais - e isso significa indigência. Mas por aquelas mesmas razões, o poder mudar possibilita o crescimento, o desenvolvimento, os ganhos, todos os agora posso, todos os posso cada vez mais - e isso significa potência " (1).
- Referência:
- (1) POMPEIA, João Augusto. "Corporeidade". In: Rev. Daseinsanalyse, São Paulo, No. 12, 2003, p.33.
2
- "Vivemos uma época rica de produções e indigente de pensamento. Somos tão pobres que, nem como ausência, conseguimos pensar a indigência. E, no entanto, mesmo na indigência, não nos abandona o vigor do pensar. Acontece apenas que se nos apresenta de uma maneira estranha. À maneira de um terreno baldio" (1).