Metafísica

De Dicionrio de Potica e Pensamento

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:O país da Razão se transformou todo na paisagem dis-posta dos [[conceitos]], porque o país da Metafísica transformou tudo na paisagem da Razão. Uma teia de razões, conceitos e funções organizou a realidade, ocupou todos os espaços e recantos na instrumentalidade comunicativa da linguagem e cobriu todo o planeta e encobriu toda a Terra num aparente engravidamento de realizações. "Em seus Cahiers (cadernos) 1917-1952, George Braque nos traz à lembrança a exigência de toda criação: écrire n'est pas décrire. Peindre n'est pas dépeindre" (escrever não é descrever. Pintar não é representar). Por isso definir uma coisa também consiste, no fundo, no fundo, em substituí-la por vocábulos"(1).  
:O país da Razão se transformou todo na paisagem dis-posta dos [[conceitos]], porque o país da Metafísica transformou tudo na paisagem da Razão. Uma teia de razões, conceitos e funções organizou a realidade, ocupou todos os espaços e recantos na instrumentalidade comunicativa da linguagem e cobriu todo o planeta e encobriu toda a Terra num aparente engravidamento de realizações. "Em seus Cahiers (cadernos) 1917-1952, George Braque nos traz à lembrança a exigência de toda criação: écrire n'est pas décrire. Peindre n'est pas dépeindre" (escrever não é descrever. Pintar não é representar). Por isso definir uma coisa também consiste, no fundo, no fundo, em substituí-la por vocábulos"(1).  
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:(1) LEÃO, Emmanuel Carneiro. ''Aprendendo a pensar II''. Petrópolis: Vozes, 1992, p. 125.
:(1) LEÃO, Emmanuel Carneiro. ''Aprendendo a pensar II''. Petrópolis: Vozes, 1992, p. 125.
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:Consultar:
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Heidegger, Martin. Heráclito. Rio de Janeiro, Relume Dumará, 1998, p. 264 a 286. (Faz a ligação da metafísica com a inércia da lógica.)
== Ver também ==  
== Ver também ==  
*[[Conceito|Conceitos]]
*[[Conceito|Conceitos]]
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*[[Lógica]]

Edição de 19h36min de 8 de janeiro de 2009

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O país da Razão se transformou todo na paisagem dis-posta dos conceitos, porque o país da Metafísica transformou tudo na paisagem da Razão. Uma teia de razões, conceitos e funções organizou a realidade, ocupou todos os espaços e recantos na instrumentalidade comunicativa da linguagem e cobriu todo o planeta e encobriu toda a Terra num aparente engravidamento de realizações. "Em seus Cahiers (cadernos) 1917-1952, George Braque nos traz à lembrança a exigência de toda criação: écrire n'est pas décrire. Peindre n'est pas dépeindre" (escrever não é descrever. Pintar não é representar). Por isso definir uma coisa também consiste, no fundo, no fundo, em substituí-la por vocábulos"(1).


Referência:
(1) LEÃO, Emmanuel Carneiro. Aprendendo a pensar II. Petrópolis: Vozes, 1992, p. 125.

2

Consultar:

Heidegger, Martin. Heráclito. Rio de Janeiro, Relume Dumará, 1998, p. 264 a 286. (Faz a ligação da metafísica com a inércia da lógica.)

Ver também

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