Política
De Dicionrio de Potica e Pensamento
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- | :"A [[liberdade]] e a [[justiça]], dizia Hannah Arendt no seu documento de 1942, são os princípios da política. Esta, como condição de dignidade, exige a pluralidade e requer a rejeição da ação vista apenas como um processo de meios e fins. Com efeito, o entendimento da ação como um jogo de [meio|meios]] e [[fim|fins]] estrutura uma [[relação]] manipulativa, que aguça interações do tipo dominantes-dominados e provoca nas lideranças, mesmo nas melhores, uma perda do senso comum. O senso comum só pode subsistir, na lição arendtiana, num compartilhado em comum, pela livre [[discussão]]." (1) | + | :"A [[liberdade]] e a [[justiça]], dizia Hannah Arendt no seu documento de 1942, são os princípios da política. Esta, como condição de dignidade, exige a pluralidade e requer a rejeição da ação vista apenas como um processo de meios e fins. Com efeito, o entendimento da ação como um jogo de [[meio|meios]] e [[fim|fins]] estrutura uma [[relação]] manipulativa, que aguça interações do tipo dominantes-dominados e provoca nas lideranças, mesmo nas melhores, uma perda do senso comum. O senso comum só pode subsistir, na lição arendtiana, num compartilhado em comum, pela livre [[discussão]]." (1) |
Edição de 03h16min de 18 de Agosto de 2009
1
- "A liberdade e a justiça, dizia Hannah Arendt no seu documento de 1942, são os princípios da política. Esta, como condição de dignidade, exige a pluralidade e requer a rejeição da ação vista apenas como um processo de meios e fins. Com efeito, o entendimento da ação como um jogo de meios e fins estrutura uma relação manipulativa, que aguça interações do tipo dominantes-dominados e provoca nas lideranças, mesmo nas melhores, uma perda do senso comum. O senso comum só pode subsistir, na lição arendtiana, num compartilhado em comum, pela livre discussão." (1)
- Referência:
- (1) ARENDT, Hannah. Homens em tempos sombrios. São Paulo: Companhia das Letras, 1987, p. 241.