Historiador
De Dicionrio de Potica e Pensamento
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- | :"O historiador faz da [[memória]] instrumento, meio de registro. Essa é a função preponderante da memória para o historiador. O [[aedo]] realiza a memória como presença substantiva. Realiza a memória como presença hierofântica, como presença do [[sagrado]], quer dizer, daquilo que é proclamado solenemente e recebe a con-sagração, daquilo que é extra-ordinário. O aedo, portanto, é responsável pela instituição da memória no âmbito do extra-ordinário; seu sucessor, o historiador, ao contrário, configura a memória no âmbito da ordinariedade" (1). | + | : "O [[historiador]] faz da [[memória]] instrumento, meio de registro. Essa é a [[função]] preponderante da [[memória]] para o [[historiador]]. O [[aedo]] realiza a [[memória]] como [[presença]] substantiva. Realiza a [[memória]] como [[presença]] hierofântica, como [[presença]] do [[sagrado]], quer dizer, daquilo que é proclamado solenemente e recebe a con-sagração, daquilo que é extra-ordinário. O aedo, portanto, é responsável pela [[instituição]] da [[memória]] no âmbito do extra-ordinário; seu sucessor, o [[historiador]], ao contrário, configura a [[memória]] no âmbito da ordinariedade" (1). |
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- | :(1) JARDIM, Antonio. ''Música: vigência do pensar poético | + | : (1) JARDIM, Antonio. '''[[Música]]: vigência do [[pensar]] [[poético]]. Rio de Janeiro: 7Letras, 2005, p. 110.''' |
Edição atual tal como 12h55min de 13 de Dezembro de 2024
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- "O historiador faz da memória instrumento, meio de registro. Essa é a função preponderante da memória para o historiador. O aedo realiza a memória como presença substantiva. Realiza a memória como presença hierofântica, como presença do sagrado, quer dizer, daquilo que é proclamado solenemente e recebe a con-sagração, daquilo que é extra-ordinário. O aedo, portanto, é responsável pela instituição da memória no âmbito do extra-ordinário; seu sucessor, o historiador, ao contrário, configura a memória no âmbito da ordinariedade" (1).
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