Sagrado

De Dicionrio de Potica e Pensamento

(Diferença entre revisões)
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== Michelazzo e Heidegger ==
== Michelazzo e Heidegger ==
:Cf. MICHELAZZO, José Carlos. ''Do um como princípio ao dois como unidade''. São Paulo: Annablume, 1999. Cf. também HEIDEGGER, Martin. ''Approche de Hölderlin''. Paris: Gallimard, 1972.
:Cf. MICHELAZZO, José Carlos. ''Do um como princípio ao dois como unidade''. São Paulo: Annablume, 1999. Cf. também HEIDEGGER, Martin. ''Approche de Hölderlin''. Paris: Gallimard, 1972.
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== Contos de fadas ==
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:"Quando os índios norte-americanos e certas tribos de esquimós mandam mensagens convidando os outros para um festival religioso, os mensageiros carregam bastões com penas e estas conferem ao portador a qualidade sacrossanta". (1)
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:Referência:
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:(1) FRANZ, Marie Louise von. ''A interpretação dos contos de fadas''. Rio: Achiamé, 1981, p. 78. Cf. Idem, p. 88, quando fala dos motivos religiosos dos tapetes.

Edição de 23h06min de 26 de Dezembro de 2008

Tabela de conteúdo

Paidéia

Cf. JAEGER, Werner. Paidéia. São Paulo: Martins Fontes, 1979, p. 648. Vemos aqui já a delimitação de instâncias onde não há mais o sagrado.


Narrativa

A apreensão do sagrado é complexa. Porém, algo fica evidente: o sagrado é a linguagem in-augural. E como in-augural exercita o augure no in, ou seja, no intus, no entre, no inteligível (o intus-logos). O narrar originário é sagrado porque se torna e vige na poiesis como phainestai (o desvelar/velar, a criptofania). Todo ente/coisa é e vige como narrar-originário-de-sagrado. A narrativa é sagrada porque esta vige no genos e gênese de todo ente-coisa.


Natureza

"O que é o sagrado para Hölderlin? É a palavra com que ele nomeia a natureza. Esta, contudo, não deve ser tomada como a natura dos romanos, nem como natureza no sentido moderno, pois em ambos os casos é apreendida como conjunto dos fenômenos ou coisas pertencentes a um determinado setor do real, ou seja, o mundo natural. Natureza para o poeta possui, antes, a ressonância da palavra-guia dos primeiros pensadores gregos - physis -, como o aberto, por onde as coisas brotam e desabrocham, mas também como o obscuro, por onde elas se escondem e repousam. A natureza é sagrada para Hölderlin porque ela é mais antiga que os tempos e acima dos deuses". (1)
Referência:
(1) HEIDEGGER, Apud, MICHELAZZO, José Carlos. Do um como princípio ao dois como unidade. São Paulo: Annablume, 1999, p. 144.

Michelazzo e Heidegger

Cf. MICHELAZZO, José Carlos. Do um como princípio ao dois como unidade. São Paulo: Annablume, 1999. Cf. também HEIDEGGER, Martin. Approche de Hölderlin. Paris: Gallimard, 1972.


Contos de fadas

"Quando os índios norte-americanos e certas tribos de esquimós mandam mensagens convidando os outros para um festival religioso, os mensageiros carregam bastões com penas e estas conferem ao portador a qualidade sacrossanta". (1)
Referência:
(1) FRANZ, Marie Louise von. A interpretação dos contos de fadas. Rio: Achiamé, 1981, p. 78. Cf. Idem, p. 88, quando fala dos motivos religiosos dos tapetes.
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