Indigência

De Dicionrio de Potica e Pensamento

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: "Vivemos uma [[época]] rica de [[produções]] e indigente de [[pensamento]]. Somos tão [[pobres]] que, nem como [[ausência]], conseguimos [[pensar]] a [[indigência]]. E, no entanto, mesmo na [[indigência]], não nos abandona o [[vigor]] do [[pensar]]. Acontece apenas que se nos apresenta de uma maneira estranha. À maneira de um terreno baldio" (1).
: "Vivemos uma [[época]] rica de [[produções]] e indigente de [[pensamento]]. Somos tão [[pobres]] que, nem como [[ausência]], conseguimos [[pensar]] a [[indigência]]. E, no entanto, mesmo na [[indigência]], não nos abandona o [[vigor]] do [[pensar]]. Acontece apenas que se nos apresenta de uma maneira estranha. À maneira de um terreno baldio" (1).
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: Referência:
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: (1) LEÃO, Emmanuel Carneiro. "Filosofia e psicanálise". In: ------. ''Aprendendo a pensar''. Petrópolis/RJ: Vozes, 1977, p. 51.
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: "Só podemos [[viver]] por sermos [[mortais]]. Só podemos entristecer por sermos [[joviais]]. Assim também só podemos [[ser]] [[indigentes]] de [[pensamento]] porque a solidez de nosso [[ser]] nos [[destina]] o [[solo]] de [[pensar]]. Somente as [[possibilidades]], de alguma maneira, temos é que nos podem vir a faltar" (1).

Edição de 23h05min de 25 de Julho de 2019

1

"Dasein, por ser corporal e por sua corporeidade ser exatamente como é, é um ente que muda e produz mudanças, e isto pode significar tanto indigência quanto potência. Já por princípio ele não pode escolher ser ou não dessa forma, isto é, ser ou não sempre em mudança. Estar submetido a mudanças implica não poder reter nada como posse, implica falta, carência, perda, todos os ainda não posso, todos os já não posso mais - e isso significa indigência. Mas por aquelas mesmas razões, o poder mudar possibilita o crescimento, o desenvolvimento, os ganhos, todos os agora posso, todos os posso cada vez mais - e isso significa potência " (1).


Referência:
(1) POMPEIA, João Augusto. "Corporeidade". In: Rev. Daseinsanalyse, São Paulo, No. 12, 2003, p.33.


2

"Vivemos uma época rica de produções e indigente de pensamento. Somos tão pobres que, nem como ausência, conseguimos pensar a indigência. E, no entanto, mesmo na indigência, não nos abandona o vigor do pensar. Acontece apenas que se nos apresenta de uma maneira estranha. À maneira de um terreno baldio" (1).


Referência:
(1) LEÃO, Emmanuel Carneiro. "Filosofia e psicanálise". In: ------. Aprendendo a pensar. Petrópolis/RJ: Vozes, 1977, p. 51.


3

"Só podemos viver por sermos mortais. Só podemos entristecer por sermos joviais. Assim também só podemos ser indigentes de pensamento porque a solidez de nosso ser nos destina o solo de pensar. Somente as possibilidades, de alguma maneira, temos é que nos podem vir a faltar" (1).


Referência:
(1) LEÃO, Emmanuel Carneiro. "Filosofia e psicanálise". In: ------. Aprendendo a pensar. Petrópolis/RJ: Vozes, 1977, p. 51.
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