Matemático

De Dicionrio de Potica e Pensamento

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: (1) LEÃO, Emmanuel Carneiro. "Aprender e ensinar". In: ------. ''Aprendendo a pensar''. Petrópolis/RJ: Vozes, 1977, p. 49.
: (1) LEÃO, Emmanuel Carneiro. "Aprender e ensinar". In: ------. ''Aprendendo a pensar''. Petrópolis/RJ: Vozes, 1977, p. 49.
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: "Os [[gregos]] chamavam esta [[dinâmica]], do que pode ser aprendido e do que pode ser ensinado, de ''[[máthema]]'' donde provêm os termos [[ocidentais]] de [[matemático]] e [[matemática]]. Quando os ouvimos, os associamos logo a [[números]], [[funções]] e [[conjuntos]]. E realmente o [[matemático]] e os [[números]] se acham numa [[relação]] íntima. A [[questão]] é apenas [[saber]] se tal [[relação]] existe porque o [[matemático]] é algo [[numérico]] ou porque o [[número]] é algo [[matemático]]. Neste último caso, por que então é sobretudo o [[número]] que vale e se considera como o [[matemático]] por excelência?" (1).
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: (1) LEÃO, Emmanuel Carneiro. "Aprender e ensinar". In: ------. ''Aprendendo a pensar''. Petrópolis/RJ: Vozes, 1977, p. 49.
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: "O [[número]] é algo que pode ser ensinado e aprendido, é um ''[[máthema]]''. Por que, então, em nosso contato e [[relacionamento]] com as [[coisas]], ao contar com elas e calculá-las, se consideram os [[números]] como o [[matemático]] por excelência? - Porque constituem [[culturalmente]] o [[matemático]] mais próximo e mais frequente" (1).
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: (1) LEÃO, Emmanuel Carneiro. "Aprender e ensinar". In: ------. ''Aprendendo a pensar''. Petrópolis/RJ: Vozes, 1977, p. 50.

Edição atual tal como 22h49min de 25 de Julho de 2019

1

"Aprender-e-ensinar é, pois, a identidade e diferenciação de nossas diferenças com a realidade, tanto com a realidade que nós mesmos somos, como com a realidade que nós mesmos não somos. Para aprender, não podemos receber tudo, mas devemos, de certo modo, trazer alguma coisa conosco para o encontro. Os gregos chamavam esta dinâmica, do que pode ser aprendido e do que pode ser ensinado, de máthema donde provêm os termos ocidentais de matemático e matemática" (1).


Referência:
(1) LEÃO, Emmanuel Carneiro. "Aprender e ensinar". In: ------. Aprendendo a pensar. Petrópolis/RJ: Vozes, 1977, p. 49.


2

"Os gregos chamavam esta dinâmica, do que pode ser aprendido e do que pode ser ensinado, de máthema donde provêm os termos ocidentais de matemático e matemática. Quando os ouvimos, os associamos logo a números, funções e conjuntos. E realmente o matemático e os números se acham numa relação íntima. A questão é apenas saber se tal relação existe porque o matemático é algo numérico ou porque o número é algo matemático. Neste último caso, por que então é sobretudo o número que vale e se considera como o matemático por excelência?" (1).


Referência:
(1) LEÃO, Emmanuel Carneiro. "Aprender e ensinar". In: ------. Aprendendo a pensar. Petrópolis/RJ: Vozes, 1977, p. 49.


3

"O número é algo que pode ser ensinado e aprendido, é um máthema. Por que, então, em nosso contato e relacionamento com as coisas, ao contar com elas e calculá-las, se consideram os números como o matemático por excelência? - Porque constituem culturalmente o matemático mais próximo e mais frequente" (1).


Referência:
(1) LEÃO, Emmanuel Carneiro. "Aprender e ensinar". In: ------. Aprendendo a pensar. Petrópolis/RJ: Vozes, 1977, p. 50.
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