Uno

De Dicionrio de Potica e Pensamento

(Diferença entre revisões)
(1)
(1)
Linha 1: Linha 1:
__NOTOC__
__NOTOC__
== 1 ==
== 1 ==
-
:"O uno não admite [[divisão]]. Toda e qualquer forma de divisão é já desintegração, é já destruição do uno. Para que se apresente o uno com sentido é incondicional a sua indivisibilidade. O uno não é analisável. Ele constitui um outro irreversível. É essa irreversibilidade que assegura em qualquer instância ou dimensão, sempre, a possibilidade de que se estabeleça uma dinâmica propícia à instauração de um ''logos'', de um sentido da instauração de uma instância de proferição. Radicalmente: o uno é a vigência do uno enquanto uno. Em última instância é a vigência da [[diferença]], é a radicalização da diferença no encaminhamento que leva a diferença à sua instância mais radical, à sua raiz" (1).
+
:"O uno não admite [[divisão]]. Toda e qualquer forma de divisão é já desintegração, é já destruição do uno. Para que se apresente o uno com sentido é incondicional a sua indivisibilidade. O uno não é [[análise|analisável]]. Ele constitui um outro irreversível. É essa irreversibilidade que assegura em qualquer instância ou dimensão, sempre, a possibilidade de que se estabeleça uma dinâmica propícia à instauração de um ''logos'', de um sentido da instauração de uma instância de proferição. Radicalmente: o uno é a vigência do uno enquanto uno. Em última instância é a vigência da [[diferença]], é a radicalização da diferença no encaminhamento que leva a diferença à sua instância mais radical, à sua raiz" (1).
:Referência:
:Referência:
-
:(1) JARDIM, Antonio. ''Música: vigência do pensar poético''. Rio de Janeiro: 7Letras, 2005, p. 84.  
+
:(1) JARDIM, Antonio. ''Música: vigência do pensar poético''. Rio de Janeiro: 7Letras, 2005, p. 84.
-
 
+
-
 
+
-
:'''Ver também:'''
+
-
 
+
-
:*[[Análise]]
+

Edição de 07h06min de 13 de Setembro de 2009

1

"O uno não admite divisão. Toda e qualquer forma de divisão é já desintegração, é já destruição do uno. Para que se apresente o uno com sentido é incondicional a sua indivisibilidade. O uno não é analisável. Ele constitui um outro irreversível. É essa irreversibilidade que assegura em qualquer instância ou dimensão, sempre, a possibilidade de que se estabeleça uma dinâmica propícia à instauração de um logos, de um sentido da instauração de uma instância de proferição. Radicalmente: o uno é a vigência do uno enquanto uno. Em última instância é a vigência da diferença, é a radicalização da diferença no encaminhamento que leva a diferença à sua instância mais radical, à sua raiz" (1).


Referência:
(1) JARDIM, Antonio. Música: vigência do pensar poético. Rio de Janeiro: 7Letras, 2005, p. 84.
Ferramentas pessoais