Sentido

De Dicionrio de Potica e Pensamento

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Linha 6: Linha 6:
:(1) LEÃO, Emmanuel Carneiro. Conferência: ''A Pós-modernidade''. Mimeo, p. 9.
:(1) LEÃO, Emmanuel Carneiro. Conferência: ''A Pós-modernidade''. Mimeo, p. 9.
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:"Se o essencial não foi destinado a ser compreendido, se somos cegos por que insistimos em ver com os olhos, por que não tentamos usar estas nossas mãos entortadas por dedos? Por que tentamos ouvir com os ouvidos o que não é som?"
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:Referência:
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:(1) LISPECTOR, Clarice. Maçã no escuro. 3.e. Rio de Janeiro, José Álvaro, 1970, p. 252.

Edição de 15h58min de 9 de janeiro de 2009

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É que uma língua só comunica se e na medida em que sua competência tiver sentido, isto é, enquanto puder articular as experiências inovadoras partilhadas pela comunidade. Responder à pergunta se um discurso é ou não é significativo equivale a responder à pergunta: que dimensão da experiência comunitária ele exprime, consolida e transforma?(1) Ora, este fato mostra claramente que realidade e homem se dimensionam no vigor da Linguagem. É por isso que estas questões: homem, realidade, linguagem se constituem no núcleo duro da Poiesis. Perguntar, pois, pelo homem e pela realidade na Modernidade e na Pós-modernidade é perguntar pelo que acontece à Linguagem.


Referência:
(1) LEÃO, Emmanuel Carneiro. Conferência: A Pós-modernidade. Mimeo, p. 9.


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"Se o essencial não foi destinado a ser compreendido, se somos cegos por que insistimos em ver com os olhos, por que não tentamos usar estas nossas mãos entortadas por dedos? Por que tentamos ouvir com os ouvidos o que não é som?"


Referência:
(1) LISPECTOR, Clarice. Maçã no escuro. 3.e. Rio de Janeiro, José Álvaro, 1970, p. 252.