Renúncia
De Dicionrio de Potica e Pensamento
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+ | :No ensaio "O caminho do campo", Heidegger diz um determinado momento em que há necessidade de renúncia. Mas que a renúncia não tira, dá. Este paradoxo essencial ocorre porque o viver e o experienciar se dão na liminaridade do entre. E esta se dá como sentido que é o caminho do ser. Porém, o caminho implica sempre o "entre": entre vida e morte, finito e não-finito, verdade e não-verdade, livre e não-livre, ação e não-ação. A renúncia é a [[disciplina]], não do sistema pelo sistema, mas do ''metá-hodos'' do ser. Nisso e só nisso consiste a ascese da renúncia pela qual se mede a medida, - e isto é a renúncia-, do ser, - e isto dá o sentido do ser. | ||
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Edição de 18h00min de 21 de janeiro de 2009
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- No ensaio "O caminho do campo", Heidegger diz um determinado momento em que há necessidade de renúncia. Mas que a renúncia não tira, dá. Este paradoxo essencial ocorre porque o viver e o experienciar se dão na liminaridade do entre. E esta se dá como sentido que é o caminho do ser. Porém, o caminho implica sempre o "entre": entre vida e morte, finito e não-finito, verdade e não-verdade, livre e não-livre, ação e não-ação. A renúncia é a disciplina, não do sistema pelo sistema, mas do metá-hodos do ser. Nisso e só nisso consiste a ascese da renúncia pela qual se mede a medida, - e isto é a renúncia-, do ser, - e isto dá o sentido do ser.