Religião

De Dicionrio de Potica e Pensamento

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== Ocidente X Oriente ==
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:Merquior no livro ''Saudades do carnaval'' faz um estudo do Cristianismo em suas características frente à GNOSE. (1) Aí alude às diferenças entre Ocidente e Oriente: 1ª Há no Ocidente uma predominância da ação (que tanto pode ser interna como transformação do mundo), enquanto no Oriente isso não ocorre, porque haveria uma consubstanciação com a natureza (melhor, com o real). Também no Ocidente o profetismo dá origem a uma concepção linear do tempo, ao passo que no Oriente haveria o tempo circular, cíclico, "eterno retorno do idêntico", estudado por Eliade. Evidente que Merquior não toma o ''agri'' em sua essência, mas enquanto um teorizar transformador.  
:Merquior no livro ''Saudades do carnaval'' faz um estudo do Cristianismo em suas características frente à GNOSE. (1) Aí alude às diferenças entre Ocidente e Oriente: 1ª Há no Ocidente uma predominância da ação (que tanto pode ser interna como transformação do mundo), enquanto no Oriente isso não ocorre, porque haveria uma consubstanciação com a natureza (melhor, com o real). Também no Ocidente o profetismo dá origem a uma concepção linear do tempo, ao passo que no Oriente haveria o tempo circular, cíclico, "eterno retorno do idêntico", estudado por Eliade. Evidente que Merquior não toma o ''agri'' em sua essência, mas enquanto um teorizar transformador.  
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:Referência:
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:(1) MERQUIOR, José Guilherme. ''Saudades do carnaval''. Rio: Forense, 1972, p. 69.
:(1) MERQUIOR, José Guilherme. ''Saudades do carnaval''. Rio: Forense, 1972, p. 69.

Edição de 12h59min de 27 de Dezembro de 2008

Ocidente X Oriente

Merquior no livro Saudades do carnaval faz um estudo do Cristianismo em suas características frente à GNOSE. (1) Aí alude às diferenças entre Ocidente e Oriente: 1ª Há no Ocidente uma predominância da ação (que tanto pode ser interna como transformação do mundo), enquanto no Oriente isso não ocorre, porque haveria uma consubstanciação com a natureza (melhor, com o real). Também no Ocidente o profetismo dá origem a uma concepção linear do tempo, ao passo que no Oriente haveria o tempo circular, cíclico, "eterno retorno do idêntico", estudado por Eliade. Evidente que Merquior não toma o agri em sua essência, mas enquanto um teorizar transformador.


Referência:
(1) MERQUIOR, José Guilherme. Saudades do carnaval. Rio: Forense, 1972, p. 69.