Herói

De Dicionrio de Potica e Pensamento

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:"Pode-se dizer, então, que o herói é uma [[figura]] arquetípica que representa um modelo de ego funcionando de acordo com o ''self''. Sendo um produto da [[psique]] inconsciente, ele é um modelo que deve ser observado, pois demonstra o ego funcionando corretamente, ou seja, um ego que funciona de acordo com as solicitações do ''self''". (1). Esta leitura psicológica do herói não se dimensiona pela ''[[poíesis]]'', isto é, pelo vigor do poético. Poeticamente o herói é uma [[imagem-questão]] do [[lugar]] do ser humano diante do agir da realidade, ou seja, para os gregos, da ''[[phýsis]]''.
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:"Pode-se dizer, então, que o herói é uma [[figura]] arquetípica que representa um modelo de ego funcionando de acordo com o ''self''. Sendo um produto da [[psique]] inconsciente, ele é um modelo que deve ser observado, pois demonstra o ego funcionando corretamente, ou seja, um ego que funciona de acordo com as solicitações do ''self''" (1). Esta leitura psicológica do herói não se dimensiona pela ''[[poíesis]]'', isto é, pelo vigor do poético. Poeticamente o herói é uma [[imagem-questão]] do [[lugar]] do ser humano diante do agir da realidade, ou seja, para os gregos, da ''[[phýsis]]''.

Edição de 17h20min de 22 de Outubro de 2009

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"Pode-se dizer, então, que o herói é uma figura arquetípica que representa um modelo de ego funcionando de acordo com o self. Sendo um produto da psique inconsciente, ele é um modelo que deve ser observado, pois demonstra o ego funcionando corretamente, ou seja, um ego que funciona de acordo com as solicitações do self" (1). Esta leitura psicológica do herói não se dimensiona pela poíesis, isto é, pelo vigor do poético. Poeticamente o herói é uma imagem-questão do lugar do ser humano diante do agir da realidade, ou seja, para os gregos, da phýsis.


- Manuel Antônio de Castro


Referência:
(1) FRANZ, Marie Louise von. A interpretação dos contos de fada. Rio de Janeiro: Achiamé, 1981, p. 73-74.
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