Dicionário de Poética e Pensamento
De Dicionrio de Potica e Pensamento
(Diferença entre revisões)
(→Apresentação) |
|||
Linha 10: | Linha 10: | ||
: Outra diretriz central no dicionário é o pensamento circular, poético-dialético, onde uma palavra remete para outra (indicada como link em cor azul), que remete para outra e assim permanentemente circular. Com isto, evita-se a linearidade e qualquer hierarquia de significados. O poético é o sentido presentificando-se, desvelando-se. No lugar do sistema lógico-causal e conceitual, final e funcionalista, propomos uma sintaxe dialética do acontecer poético como presente sempre inaugural, originário, onde no lugar dos conceitos vigoram as questões. Nestas, cada verbete-resposta solicita outras perguntas numa inter-relação questionante, circular e poética, para que o pensamento aconteça em cada leitor, fundado no diálogo, pois a história é o diálogo das épocas, jamais excludente ou conclusiva, mas sempre includente e aberta, como toda dialética identitária fundada no tempo, enquanto diálogo com as diferenças. | : Outra diretriz central no dicionário é o pensamento circular, poético-dialético, onde uma palavra remete para outra (indicada como link em cor azul), que remete para outra e assim permanentemente circular. Com isto, evita-se a linearidade e qualquer hierarquia de significados. O poético é o sentido presentificando-se, desvelando-se. No lugar do sistema lógico-causal e conceitual, final e funcionalista, propomos uma sintaxe dialética do acontecer poético como presente sempre inaugural, originário, onde no lugar dos conceitos vigoram as questões. Nestas, cada verbete-resposta solicita outras perguntas numa inter-relação questionante, circular e poética, para que o pensamento aconteça em cada leitor, fundado no diálogo, pois a história é o diálogo das épocas, jamais excludente ou conclusiva, mas sempre includente e aberta, como toda dialética identitária fundada no tempo, enquanto diálogo com as diferenças. | ||
- | :Os verbetes têm duas origens: 1ª. Feitos pelo autor do dicionário; 2ª. Por citações de autores, devidamente assinaladas nas referências bibliográficas. Como a ideia de questionamento orienta todo o dicionário, em alguns verbetes há uma citação do autor, seguida de comentários. São feitos com o intuito de levar o leitor também a questionar, a concordar ou discordar, num desafio constante do pôr-se a caminho do pensar. | + | : Os verbetes têm duas origens: 1ª. Feitos pelo autor do dicionário; 2ª. Por citações de autores, devidamente assinaladas nas referências bibliográficas. Como a ideia de questionamento orienta todo o dicionário, em alguns verbetes há uma citação do autor, seguida de comentários. São feitos com o intuito de levar o leitor também a questionar, a concordar ou discordar, num desafio constante do pôr-se a caminho do pensar. |
:Que tal começar a travessia? Clique [[Especial:Aleat%C3%B3ria|aqui]] para ver uma página aleatória, ou veja a [[Especial:Todas_as_p%C3%A1ginas|lista completa]] de verbetes!</div> | :Que tal começar a travessia? Clique [[Especial:Aleat%C3%B3ria|aqui]] para ver uma página aleatória, ou veja a [[Especial:Todas_as_p%C3%A1ginas|lista completa]] de verbetes!</div> |
Edição atual tal como 15h26min de 8 de Junho de 2020
- Princípio e fim reúnem-se na circunferência do círculo (Heráclito, frag.103).
Apresentação
- Este dicionário digital distingue-se por ser feito de verbetes-questões e não por definições conceituais ou levantamento de significados semânticos. O leitor terá para cada verbete diferentes acessos através de reflexões e passagens essenciais de diversos pensadores e poetas. Tais acessos querem provocar o leitor e levá-lo a questionar, a pensar, mostrando como cada verbete se constitui numa questão que não pode ser resolvida através de conceitos lógicos. Pelo contrário, deve prevalecer o diálogo poético, interpretativo, onde interpretar é interpretar-se na e com a escuta do que é. Cabe ao leitor, pelo confronto das diferentes afirmações ou interrogações, construir o seu pensamento, fundado não numa subjetividade frágil e duvidosa, mas no agir do sentido do ser. Quer isto dizer: deve haver uma dialética sempre entre o "eu" e o "sou", uma vez que o "eu" sem o "sou" se torna um acúmulo de máscaras. A questão como questão será a identidade das diferentes posições.
- Consultando o dicionário, o leitor tem acesso a diferentes indicações bibliográficas. Em muitos casos, o dicionário limita-se a transcrever uma passagem julgada essencial. Cabe a cada leitor procurar a fonte integral indicada na referência bibliográfica para aprofundar o pensamento.
- Outra diretriz central no dicionário é o pensamento circular, poético-dialético, onde uma palavra remete para outra (indicada como link em cor azul), que remete para outra e assim permanentemente circular. Com isto, evita-se a linearidade e qualquer hierarquia de significados. O poético é o sentido presentificando-se, desvelando-se. No lugar do sistema lógico-causal e conceitual, final e funcionalista, propomos uma sintaxe dialética do acontecer poético como presente sempre inaugural, originário, onde no lugar dos conceitos vigoram as questões. Nestas, cada verbete-resposta solicita outras perguntas numa inter-relação questionante, circular e poética, para que o pensamento aconteça em cada leitor, fundado no diálogo, pois a história é o diálogo das épocas, jamais excludente ou conclusiva, mas sempre includente e aberta, como toda dialética identitária fundada no tempo, enquanto diálogo com as diferenças.
- Os verbetes têm duas origens: 1ª. Feitos pelo autor do dicionário; 2ª. Por citações de autores, devidamente assinaladas nas referências bibliográficas. Como a ideia de questionamento orienta todo o dicionário, em alguns verbetes há uma citação do autor, seguida de comentários. São feitos com o intuito de levar o leitor também a questionar, a concordar ou discordar, num desafio constante do pôr-se a caminho do pensar.
- Que tal começar a travessia? Clique aqui para ver uma página aleatória, ou veja a lista completa de verbetes!
Manuel Antônio de Castro
- Titular de Poética -
Professor Emérito da UFRJ
Registro No. 481.792 - Biblioteca Nacional