Dicionário de Poética e Pensamento

De Dicionrio de Potica e Pensamento

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:'''"Princípio e fim [limite] se reúnem na circunferência do círculo"''' (Heráclito, frag.103).  
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:'''''Princípio e fim reúnem-se na circunferência do círculo''''' (Heráclito, frag.103).  
== Apresentação ==
== Apresentação ==
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: Este dicionário digital distingue-se por ser feito de verbetes-questões e não por definições conceituais ou levantamento de significados semânticos. O leitor terá para cada verbete diferentes acessos através de reflexões e passagens essenciais de diversos pensadores e poetas. Tais acessos querem provocar o leitor e levá-lo a questionar, a pensar, mostrando como cada verbete se constitui numa questão que não pode ser resolvida através de conceitos lógicos. Pelo contrário, deve prevalecer o diálogo poético, interpretativo, onde interpretar é interpretar-se na e com a escuta do que é. Cabe ao leitor, pelo confronto das diferentes afirmações ou interrogações, construir o seu pensamento, fundado não numa subjetividade frágil e duvidosa, mas no agir do sentido do ser. Quer isto dizer: deve haver uma dialética sempre entre o "eu" e o "sou", uma vez que o "eu" sem o "sou" se torna um acúmulo de máscaras. A questão como questão será a identidade das diferentes posições.
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'''Autor e editor-chefe:''' [[Manuel Antônio de Castro]]
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: Consultando o dicionário, o leitor tem acesso a diferentes indicações bibliográficas. Em muitos casos, o dicionário limita-se a transcrever uma passagem julgada essencial. Cabe a cada leitor procurar  a fonte integral indicada na referência bibliográfica para aprofundar o pensamento.
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'''Editores:''' [[André Luís Borges de Oliveira]], [[André Vinicius Lira Costa]], [[Bianka Barbosa Penha]], [[Elenice Groetaers de Moraes]], [[Fábio Santana Pessanha]], [[Jun Shimada]], [[Leonardo Pereira Bomfim da Silva]], [[Patrícia Marouvo Fagundes]]
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: Outra diretriz central no dicionário é o pensamento circular, poético-dialético, onde uma palavra remete para outra (indicada como link em cor azul), que remete para outra e assim permanentemente circular. Com isto, evita-se a linearidade e qualquer hierarquia de significados. O poético é o sentido presentificando-se, desvelando-se. No lugar do sistema lógico-causal e conceitual, final e funcionalista, propomos uma sintaxe dialética do acontecer poético como presente sempre inaugural, originário, onde no lugar dos conceitos vigoram as questões. Nestas, cada verbete-resposta solicita outras perguntas numa inter-relação questionante, circular e poética, para que o pensamento aconteça em cada leitor, fundado no diálogo, pois a história é o diálogo das épocas, jamais excludente ou conclusiva, mas sempre includente e aberta, como toda dialética identitária fundada no tempo, enquanto diálogo com as diferenças.
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'''Colaboradores:''' Carolina Lusitano, Diego Braga, Felipe Forain, Leonardo Lusitano, Verônica Araújo e outros membros do NIEP – Núcleo Interdisciplinar de Estudos de Poética
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: Os verbetes têm duas origens: 1ª. Feitos pelo autor do dicionário; 2ª. Por citações de autores, devidamente assinaladas nas referências bibliográficas. Como a ideia de questionamento orienta todo o dicionário, em alguns verbetes há uma citação do autor, seguida de comentários. São feitos com o intuito de levar o leitor também a questionar, a concordar ou discordar, num desafio constante do pôr-se a caminho do pensar. 
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:Que tal começar a travessia? Clique [[Especial:Aleat%C3%B3ria|aqui]] para ver uma página aleatória, ou veja a [[Especial:Todas_as_p%C3%A1ginas|lista completa]] de verbetes!</div>
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:É um dicionário digital. Distingue-se por ser feito de verbetes-questão e não por definições conceituais ou levantamento de significados semânticos. O leitor terá para cada verbete-questão diferentes acessos através de considerações e passagens essenciais de diversos pensadores e poetas. Tais acessos querem provocar o leitor e levá-lo a questionar, a pensar, mostrando como cada verbete-questão se constitui numa questão que não pode ser definida através de um conceito ou de conceitos. Cabe ao leitor, pelo confronto das diferentes afirmações ou interrogações, construir o seu pensamento. A questão como questão será a identidade das diferentes posições.
 
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:Consultando o dicionário, o leitor tem acesso a diferentes ideias e indicações bibliográficas. Em muitos casos, o dicionário limita-se a transcrever uma passagem julgada essencial. Cabe a cada leitor procurar  a fonte integral indicada.
 
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:Outra ideia central no dicionário é o pensamento circular, onde uma palavra remete para outra (indicada como link), que remete para outra e assim circularmente. Com isto evita-se a linearidade e qualquer hierarquia.  No lugar do sistema lógico-conceitual, propomos uma sintaxe poética, onde cada verbete-questão solicita outros numa inter-relação poética, para que o pensamento se constitua poeticamente em cada leitor. Os verbetes-questão têm três origens: 1ª. Feitos pelo autor do dicionário; 2ª. Pelos editores; 3ª. Por citações de autores, devidamente assinaladas nas indicações bibliográficas. Os verbetes sem indicação são de criação do autor do dicionário. Como orienta todo o dicionário a ideia de questionamento, em alguns verbetes-questão, há uma citação de autor, seguida de comentários. São feitos com o intuito de levar o leitor também a questionar, a concordar ou discordar. 
 
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<center>- Autor -
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:Que tal começar a travessia? Clique [[Especial:Aleat%C3%B3ria|aqui]] para ver uma página aleatória, ou veja a [[Especial:Todas_as_p%C3%A1ginas|lista completa]] de verbetes!
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''Manuel Antônio de Castro''
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== Como citar? ==
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- Titular de Poética -
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:O conteúdo desse dicionário pode ser utilizado desde que mencionada a sua fonte:
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Professor Emérito da UFRJ
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:CASTRO, Manuel Antônio de e outros. ''Dicionário de Poética e Pensamento''. Internet. Disponível em: http://www.dicpoetica.letras.ufrj.br.
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Registro No. 481.792 - Biblioteca Nacional
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:No caso de citar uma determinada ficha, como a [[Silêncio#4|ficha quatro do verbete "Silêncio"]]:
 
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:PESSANHA, Fábio Santana. "Silêncio, 4". In: CASTRO, Manuel Antônio de e outros. ''Dicionário de Poética e Pensamento''. Internet. Disponível em: http://www.dicpoetica.letras.ufrj.br/index.php/Silêncio.
 
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:Para citações no corpo do texto, recomendamos:
 
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:(PESSANHA: Silêncio, 4) - (SOBRENOME DO AUTOR: Nome do verbete, número da ficha).
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== Contato ==
 
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:Comentários, dúvidas ou sugestões, contate a nossa equipe pelo email dicpoetica@gmail.com.
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<big>'''[[Créditos]]&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;[[Como citar]]&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;[[Fale conosco]]'''</big></center>
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Edição atual tal como 15h26min de 8 de Junho de 2020

Princípio e fim reúnem-se na circunferência do círculo (Heráclito, frag.103).

Apresentação

 
Este dicionário digital distingue-se por ser feito de verbetes-questões e não por definições conceituais ou levantamento de significados semânticos. O leitor terá para cada verbete diferentes acessos através de reflexões e passagens essenciais de diversos pensadores e poetas. Tais acessos querem provocar o leitor e levá-lo a questionar, a pensar, mostrando como cada verbete se constitui numa questão que não pode ser resolvida através de conceitos lógicos. Pelo contrário, deve prevalecer o diálogo poético, interpretativo, onde interpretar é interpretar-se na e com a escuta do que é. Cabe ao leitor, pelo confronto das diferentes afirmações ou interrogações, construir o seu pensamento, fundado não numa subjetividade frágil e duvidosa, mas no agir do sentido do ser. Quer isto dizer: deve haver uma dialética sempre entre o "eu" e o "sou", uma vez que o "eu" sem o "sou" se torna um acúmulo de máscaras. A questão como questão será a identidade das diferentes posições.
Consultando o dicionário, o leitor tem acesso a diferentes indicações bibliográficas. Em muitos casos, o dicionário limita-se a transcrever uma passagem julgada essencial. Cabe a cada leitor procurar a fonte integral indicada na referência bibliográfica para aprofundar o pensamento.
Outra diretriz central no dicionário é o pensamento circular, poético-dialético, onde uma palavra remete para outra (indicada como link em cor azul), que remete para outra e assim permanentemente circular. Com isto, evita-se a linearidade e qualquer hierarquia de significados. O poético é o sentido presentificando-se, desvelando-se. No lugar do sistema lógico-causal e conceitual, final e funcionalista, propomos uma sintaxe dialética do acontecer poético como presente sempre inaugural, originário, onde no lugar dos conceitos vigoram as questões. Nestas, cada verbete-resposta solicita outras perguntas numa inter-relação questionante, circular e poética, para que o pensamento aconteça em cada leitor, fundado no diálogo, pois a história é o diálogo das épocas, jamais excludente ou conclusiva, mas sempre includente e aberta, como toda dialética identitária fundada no tempo, enquanto diálogo com as diferenças.
Os verbetes têm duas origens: 1ª. Feitos pelo autor do dicionário; 2ª. Por citações de autores, devidamente assinaladas nas referências bibliográficas. Como a ideia de questionamento orienta todo o dicionário, em alguns verbetes há uma citação do autor, seguida de comentários. São feitos com o intuito de levar o leitor também a questionar, a concordar ou discordar, num desafio constante do pôr-se a caminho do pensar.
Que tal começar a travessia? Clique aqui para ver uma página aleatória, ou veja a lista completa de verbetes!



- Autor -

Manuel Antônio de Castro

- Titular de Poética -

Professor Emérito da UFRJ

Registro No. 481.792 - Biblioteca Nacional





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