Artista
De Dicionrio de Potica e Pensamento
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- | :É necessário considerar a questão moral não só em relação à [[obra]] mas também em relação ao artista. A censura das obras sempre atingiu os artistas. O viver dos artistas se torna também paradigmático e por isso são repelidos como suas obras, talvez por identificarem as obras com a vida do artista. A exclusão da arte se dá ''pari passu'' com a exclusão do artista. O artista ao escutar a voz das musas é portador de um conhecimento que o torna uma experiência viva do real, embora este paralelismo não se possa constituir em argumento para a ontologia da obra de [[arte]], porque a obra é necessariamente mais que a vida do artista. Mas esse paralelismo possível é que leva a muitas vezes querer explicar a obra por acontecimentos na vida do artista. Quem faz o artista e a obra é a poesia, é a arte. A arte é uma doação do [[sagrado]], daí serem, normalmente excluídos os artistas, porque são classificados como loucos. Santa loucura. | + | == 1 == |
+ | :É necessário considerar a questão moral não só em relação à [[obra]] mas também em relação ao artista. A censura das obras sempre atingiu os artistas. O viver dos artistas se torna também paradigmático e por isso são repelidos como suas obras, talvez por identificarem as obras com a vida do artista. A exclusão da arte se dá ''pari passu'' com a exclusão do artista. O artista ao escutar a voz das [[musas]] é portador de um conhecimento que o torna uma experiência viva do real, embora este paralelismo não se possa constituir em argumento para a ontologia da obra de [[arte]], porque a obra é necessariamente mais que a [[vida]] do artista. Mas esse paralelismo possível é que leva a muitas vezes querer explicar a obra por acontecimentos na vida do artista. Quem faz o artista e a obra é a poesia, é a arte. A arte é uma doação do [[sagrado]], daí serem, normalmente excluídos os artistas, porque são classificados como loucos. Santa loucura. | ||
:- [[Manuel Antônio de Castro]] | :- [[Manuel Antônio de Castro]] |
Edição de 01h03min de 18 de março de 2009
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- É necessário considerar a questão moral não só em relação à obra mas também em relação ao artista. A censura das obras sempre atingiu os artistas. O viver dos artistas se torna também paradigmático e por isso são repelidos como suas obras, talvez por identificarem as obras com a vida do artista. A exclusão da arte se dá pari passu com a exclusão do artista. O artista ao escutar a voz das musas é portador de um conhecimento que o torna uma experiência viva do real, embora este paralelismo não se possa constituir em argumento para a ontologia da obra de arte, porque a obra é necessariamente mais que a vida do artista. Mas esse paralelismo possível é que leva a muitas vezes querer explicar a obra por acontecimentos na vida do artista. Quem faz o artista e a obra é a poesia, é a arte. A arte é uma doação do sagrado, daí serem, normalmente excluídos os artistas, porque são classificados como loucos. Santa loucura.