Análise

De Dicionrio de Potica e Pensamento

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:(1) JARDIM, Antonio. ''Música: vigência do pensar poético''. Rio de Janeiro: 7Letras, 2005, p. 53.
:(1) JARDIM, Antonio. ''Música: vigência do pensar poético''. Rio de Janeiro: 7Letras, 2005, p. 53.
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:"A análise, no seu processo de busca de padrões de identificação, converte a multiplicidade em menos múltipla, e a diferença em menos diferente. Por fim, se fosse possível, converteria a unidade em menos una. O que a análise afirma categoricamente é a vigência da identidade e de uma lógica a ela adstrita. Por sua vez, uma lógica da identidade propõe, ainda que sub-repticiamente, a diminuição da diferença pela erradicação da vigência da unidade, isto é, pela produção de unidades ideais que, de um modo ou de outro, são capazes de simular a vigência de unidades concretas. Uma unidade, nessa perspectiva, só tem sentido como algo que possa ser combinado, numa totalidade permeada pela [[idéia]]" (1).
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:Referência:
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:(1) JARDIM, Antonio. ''Música: vigência do pensar poético''. Rio de Janeiro: 7Letras, 2005, p. 54.

Edição de 04h52min de 29 de março de 2009

1

"A vigência da identidade é que acaba por forjar a possibilidade de análise, de repartição. A análise é desenvolvida a partir da identidade, significa: só é analisável o que se constituiu unidade por meio da identidade" (1).


Referência:
(1) JARDIM, Antonio. Música: vigência do pensar poético. Rio de Janeiro: 7Letras, 2005, p. 51.


2

"A análise é o meio propiciador, por excelência, do predomínio da identidade, e, enquanto meio propiciador, acabou por se consolidar como o instrumento criador de uma expectativa de simplicidade unívoca como a compreensão do mundo por meio da identidade. Em geral existe a crença que pela análise é-se capaz de alcançar a unidade. Nada mais falaz. A análise desfaz precisamente a unidade, despedaça o sentido, e assim, se a alguma coisa não permite o acesso é à unidade" (1).


Referência:
(1) JARDIM, Antonio. Música: vigência do pensar poético. Rio de Janeiro: 7Letras, 2005, p. 53.


3

"A análise, no seu processo de busca de padrões de identificação, converte a multiplicidade em menos múltipla, e a diferença em menos diferente. Por fim, se fosse possível, converteria a unidade em menos una. O que a análise afirma categoricamente é a vigência da identidade e de uma lógica a ela adstrita. Por sua vez, uma lógica da identidade propõe, ainda que sub-repticiamente, a diminuição da diferença pela erradicação da vigência da unidade, isto é, pela produção de unidades ideais que, de um modo ou de outro, são capazes de simular a vigência de unidades concretas. Uma unidade, nessa perspectiva, só tem sentido como algo que possa ser combinado, numa totalidade permeada pela idéia" (1).


Referência:
(1) JARDIM, Antonio. Música: vigência do pensar poético. Rio de Janeiro: 7Letras, 2005, p. 54.