Amor

De Dicionrio de Potica e Pensamento

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:"Nada será perdido dos que foram grandes; cada um a seu modo e segundo a grandeza do objecto que amou. Porque aquele que se amou a si próprio foi grande pela sua pessoa; quem amou a outrem foi grande dando-se; mas o que amou a Deus foi o maior de todos. A história celebrará os grandes homens, mas cada um foi grande pelo objecto da sua esperança: um engrandeceu-se na esperança de atingir o possível; um outro na esperança das coisas eternas - mas aquele que quis alcançar o impossível foi, de todos, o maior."  
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:"Nada será perdido dos que foram grandes; cada um a seu modo e segundo a grandeza do objecto que amou. Porque aquele que se amou a si próprio foi grande pela sua pessoa; quem amou a outrem foi grande [[dar-se|dando-se]]; mas o que amou a [[Deus]] foi o maior de todos. A história celebrará os grandes homens, mas cada um foi grande pelo objecto da sua esperança: um engrandeceu-se na esperança de atingir o possível; um outro na [[esperança]] das coisas eternas - mas aquele que quis alcançar o [[impossível]] foi, de todos, o maior" (1).
:Referências:
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:KIERKEGAARD, Sören. ''Temor e tremor''. Lisboa: Guimarães Editores, 1998, p. 30.
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:(1) KIERKEGAARD, Sören. ''Temor e tremor''. Lisboa: Guimarães Editores, 1998, p. 30.
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:"Mas parecia-lhe que, assim como uma mulher às vezes se guardava intocada para dar-se um dia ao amor, que ela queria morrer talvez ainda toda inteira para a eternidade tê-la toda."  
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:"Mas parecia-lhe que, assim como uma [[mulher]] às vezes se guardava intocada para [[dar-se]] um dia ao amor, que ela queria [[morrer]] talvez ainda toda inteira para a [[eternidade]] tê-la toda" (1).
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:LISPECTOR, Clarice. ''Uma aprendizagem ou o livro dos prazeres''. 4. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1974, p. 40.  
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:(1) LISPECTOR, Clarice. ''Uma aprendizagem ou o livro dos prazeres''. 4. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1974, p. 40.  
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*[[Sagrado]]
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Edição de 00h03min de 25 de janeiro de 2009

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"Nada será perdido dos que foram grandes; cada um a seu modo e segundo a grandeza do objecto que amou. Porque aquele que se amou a si próprio foi grande pela sua pessoa; quem amou a outrem foi grande dando-se; mas o que amou a Deus foi o maior de todos. A história celebrará os grandes homens, mas cada um foi grande pelo objecto da sua esperança: um engrandeceu-se na esperança de atingir o possível; um outro na esperança das coisas eternas - mas aquele que quis alcançar o impossível foi, de todos, o maior" (1).


Referências:
(1) KIERKEGAARD, Sören. Temor e tremor. Lisboa: Guimarães Editores, 1998, p. 30.

2

"Mas parecia-lhe que, assim como uma mulher às vezes se guardava intocada para dar-se um dia ao amor, que ela queria morrer talvez ainda toda inteira para a eternidade tê-la toda" (1).


Referências:
(1) LISPECTOR, Clarice. Uma aprendizagem ou o livro dos prazeres. 4. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1974, p. 40.


Ver também: