Estranho
De Dicionrio de Potica e Pensamento
(Diferença entre revisões)
(Nova página: :Há dois estranhos no estranho. O estranho é o inesperado, o extra-ordinário, o velar-se que se denega e ama manifestar-se. Pelo fato de o estranho amar o manifestar-se é que advé...) |
|||
Linha 1: | Linha 1: | ||
- | :Há dois estranhos no estranho. O estranho é o inesperado, o extra-ordinário, o velar-se que se denega e ama manifestar-se. Pelo fato de o estranho amar o manifestar-se é que advém o estranho do estranho, ou seja, que necessariamente nos movemos no limite, no entre-ser para já desde sempre sermos assediados pelo estranho. É tão estranho para nós esse estranho que nem mais nos damos conta dele, ou seja, que achamos que a pro-cura, como habitual, é o normal e o ponto de partida, quando não. Só nos localizamos no habitual para sermos já desde sempre atraídos por e para o estranho. | + | :Há dois estranhos no estranho. O estranho é o inesperado, o [[extra-ordinário]], o velar-se que se denega e ama manifestar-se. Pelo fato de o estranho amar o manifestar-se é que advém o estranho do estranho, ou seja, que necessariamente nos movemos no limite, no entre-ser para já desde sempre sermos assediados pelo estranho. É tão estranho para nós esse estranho que nem mais nos damos conta dele, ou seja, que achamos que a pro-cura, como habitual, é o normal e o ponto de partida, quando não. Só nos localizamos no habitual para sermos já desde sempre atraídos por e para o estranho. |
+ | |||
+ | |||
+ | == Ver também == | ||
+ | *[[Habitual]] |
Edição de 01h11min de 28 de Dezembro de 2008
- Há dois estranhos no estranho. O estranho é o inesperado, o extra-ordinário, o velar-se que se denega e ama manifestar-se. Pelo fato de o estranho amar o manifestar-se é que advém o estranho do estranho, ou seja, que necessariamente nos movemos no limite, no entre-ser para já desde sempre sermos assediados pelo estranho. É tão estranho para nós esse estranho que nem mais nos damos conta dele, ou seja, que achamos que a pro-cura, como habitual, é o normal e o ponto de partida, quando não. Só nos localizamos no habitual para sermos já desde sempre atraídos por e para o estranho.