Phýsis

De Dicionário de Poética e Pensamento

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:(1)  CASTRO, Manuel Antônio de. “Poiesis, sujeito e metafísicaâ€. In: --- (org). ''A construção poética do real''. Rio de Janeiro: 7letras, 2004, p.28.
:(1)  CASTRO, Manuel Antônio de. “Poiesis, sujeito e metafísicaâ€. In: --- (org). ''A construção poética do real''. Rio de Janeiro: 7letras, 2004, p.28.
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:(2) HEIDEGGER, Martin. ''Heráclito''. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 1998, p. 101.  
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:(2) HEIDEGGER, Martin. ''Heráclito''. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 1998, p. 101.
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:"A physis diz, ao contrário, aquilo em meio ao que já muito antes o céu e a terra, o mar e as montanhas, a árvore e o animal, o homem e os deuses surgem e se mostram como o que surge, de maneira a serem chamados de “entes†nessa dimensão. O que para nós aparece como processos da natureza, para os gregos só se torna visível à luz da physis"(1).
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:(2) HEIDEGGER, Martin. ''Heráclito''. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 1998, p. 102. 
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(Heidegger, 1998: 102).
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Edição de 02h41min de 14 de março de 2009

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"A physis no pensar de Heráclito é o surgir incessante"(1), "o que literalmente significa: surgir no sentido de provir do que se acha escondido, velado e abrigado. Esse “surgir†torna-se imediatamente visível quando pensamos no surgimento da semente escondida dentro da terra, no rebento, no surgir dos brotos. A visão do nascer do sol, também pertence à essência do surgimento. Podemos ainda pensar o surgir como quando o homem, concentrando o olhar, surge para si mesmo, como no discurso o mundo surge para o homem e com ele se reúne a fim de que o próprio homem se revele, como o ânimo se desdobra nos gestos, como sua essência persegue o desvelamento num jogo, como sua essência se manifesta na simples existência. Em toda parte – para não se falar do aceno dos deuses – dá-se um vigor recíproco de todas as essências, e em tudo isso o aparecimento, no sentido de mostrar-se a partir de e dentro de si mesmo. Isso é a physis"(2).
Referência
(1) CASTRO, Manuel Antônio de. “Poiesis, sujeito e metafísicaâ€. In: --- (org). A construção poética do real. Rio de Janeiro: 7letras, 2004, p.28.
(2) HEIDEGGER, Martin. Heráclito. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 1998, p. 101.

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"A physis diz, ao contrário, aquilo em meio ao que já muito antes o céu e a terra, o mar e as montanhas, a árvore e o animal, o homem e os deuses surgem e se mostram como o que surge, de maneira a serem chamados de “entes†nessa dimensão. O que para nós aparece como processos da natureza, para os gregos só se torna visível à luz da physis"(1).
Referência
(2) HEIDEGGER, Martin. Heráclito. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 1998, p. 102.


(Heidegger, 1998: 102).



(Heidegger, 1998: 101).
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