Enérgeia

De Dicionrio de Potica e Pensamento

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:" : ... o traço fundamental de operar, "'wirken", e de obra "werk", não reside no efficere (produzir) e no effectus (efeito, força), mas em algo vir a des-encobrir-se e manter-se, desencoberto ... Para eles o que se per-faz num ergon é o que se leva à plenitude da vigência; ergon é a vigência, no sentido próprio e supremo da palavra. Somente por isso, Aristóteles chama a vigência do que está em pleno vigor de sua propriedade de enérgeia (energia) ou também de entelechéia (enteléquia), ou seja, o que se mantém na plenitude (de sua vigência)."(1)
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:"[...] o traço fundamental de [[operar]], ''wirken'', e de obra ''werk'', não reside no ''efficere'' (produzir) e no ''effectus'' (efeito, força), mas em algo vir a des-encobrir-se e manter-se, [[desencoberto]]... Para eles o que se per-faz num ''ergon'' é o que se leva à plenitude da vigência; ''ergon'' é a vigência, no [[sentido]] próprio e supremo da [[palavra]]. Somente por isso, Aristóteles chama a vigência do que está em pleno vigor de sua propriedade de ''enérgeia'' (energia) ou também de ''entelechéia'' (enteléquia), ou seja, o que se mantém na plenitude (de sua vigência)" (1).
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:"Pensamos a vigência como a duração daquilo que, tendo chegado a desencobrir-se, assim perdura e permanece."(2)
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:"Pensamos a vigência como a [[duração]] daquilo que, tendo chegado a desencobrir-se, assim perdura e permanece" (2).
:Referências:
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:(1)HEIDEGGER, Martin. "Ciência e pensamento do sentido". In: Ensaios e conferências. Petrópolis, Vozes, 2002, p.43. 
 
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;(2)Idem, p.43.
 
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:(1)HEIDEGGER, Martin. "Ciência e pensamento do sentido". In: ''Ensaios e conferências''. Petrópolis: Vozes, 2002, p.43. 
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:(2)Idem, p. 43.
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== Ver também ==
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Edição de 04h22min de 21 de março de 2009

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"[...] o traço fundamental de operar, wirken, e de obra werk, não reside no efficere (produzir) e no effectus (efeito, força), mas em algo vir a des-encobrir-se e manter-se, desencoberto... Para eles o que se per-faz num ergon é o que se leva à plenitude da vigência; ergon é a vigência, no sentido próprio e supremo da palavra. Somente por isso, Aristóteles chama a vigência do que está em pleno vigor de sua propriedade de enérgeia (energia) ou também de entelechéia (enteléquia), ou seja, o que se mantém na plenitude (de sua vigência)" (1).
"Pensamos a vigência como a duração daquilo que, tendo chegado a desencobrir-se, assim perdura e permanece" (2).


Referências:
(1)HEIDEGGER, Martin. "Ciência e pensamento do sentido". In: Ensaios e conferências. Petrópolis: Vozes, 2002, p.43.
(2)Idem, p. 43.


Ver também:
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