Utopia
De Dicionrio de Potica e Pensamento
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:(1) KAZANTZAKIS, Nikos. ''Testamento para El Greco''. Rio de Janeiro: Artenova, 1975, p. 269. | :(1) KAZANTZAKIS, Nikos. ''Testamento para El Greco''. Rio de Janeiro: Artenova, 1975, p. 269. | ||
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+ | : (1) LEÃO, Emmanuel Carneiro. Poesia e utopia. In: FAGUNDES, Igor (Org.). ''Permanecer silêncio - Manuel Antônio de Castro e o humano como obra''. Rio de Janeiro: Confraria do Vento, 2011, p. 131. |
Edição de 19h14min de 12 de Novembro de 2012
1
- Diz Octavio Paz: "Não é por acidente que estas grandes revoluções, fundadoras da história moderna, tenham imperado no pensamento do século XVIII. Foi um século rico em projetos de reforma social e em utopias... As utopias do século XVIII foram o grande fermento que pôs em movimento a história dos séculos seguintes. A utopia é a outra cara da crítica e só uma idade crítica pode ser inventora de utopias: o buraco deixado pelas demolições do espírito crítico é sempre ocupado pelas construções utópicas. As utopias são os sonhos da razão. Sonhos ativos que se transformaram em revoluções e reformas" (1).
- Referência:
- (1) PAZ, Octavio. "Ruptura e convergência". In: ______. A outra voz. São Paulo: Siciliano, 2001, pp. 35-6.
2
- "O mundo como o deseja, onde ninguém sofre de fome, frio ou injustiça não existe e nunca existirá. Mas eu ouvia como meu coração respondia das minhas profundezas: Apesar de não existir, existirá porque assim o desejo. Eu o desejo, eu o quero de cada pulsar de meu coração. Creio num mundo que não está, mas acreditando nele, eu o crio. Chamamos de "inexistente" tudo o que não desejamos com bastate força" (1).
- Referência:
- (1) KAZANTZAKIS, Nikos. Testamento para El Greco. Rio de Janeiro: Artenova, 1975, p. 269.
3
- "O que é utopia? É o modo extraordinário de manifestar-se da realidade, nos adventos históricos das realizações do mundo, das realizações dos homens, da humanidade e das comunidades" (1).
- Referência:
- (1) LEÃO, Emmanuel Carneiro. Poesia e utopia. In: FAGUNDES, Igor (Org.). Permanecer silêncio - Manuel Antônio de Castro e o humano como obra. Rio de Janeiro: Confraria do Vento, 2011, p. 131.