Complementaridade
De Dicionrio de Potica e Pensamento
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- | :"No Oriente há um dito que para nós parece mais uma pilhéria: o empenho em escutar o vazio é o mesmo que se faz para escutar o som de palmas sendo batidas com uma só das duas mãos" (1). A complementaridade entre as duas mãos é necessária para produzir o som. O empenho de escutar o vazio é sem complementaridade, pois o vazio não se escuta pelo som, mas pelo silêncio. E o silêncio é sem complementaridade (2). | + | :"No Oriente há um dito que para nós parece mais uma pilhéria: o [[empenho]] em [[escutar]] o [[vazio]] é o [[mesmo]] que se faz para escutar o som de palmas sendo batidas com uma só das duas mãos" (1). A complementaridade entre as duas mãos é necessária para produzir o [[som]]. O empenho de escutar o vazio é sem complementaridade, pois o vazio não se escuta pelo som, mas pelo [[silêncio]]. E o silêncio é sem complementaridade (2). |
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: (1) QUINTÃO, Denise. ''Arte e realidade - um introdução à Poética''. Teresópolis: Daimon Editora, 2010, p. 24. | : (1) QUINTÃO, Denise. ''Arte e realidade - um introdução à Poética''. Teresópolis: Daimon Editora, 2010, p. 24. | ||
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+ | : (2) - [[Manuel Antônio de Castro]] |
Edição de 07h33min de 4 de Maio de 2012
1
- As duas margens são complementares entre si e em relação ao rio. Mas não há complementaridade possível entre as duas margens e a terceira margem do rio. Sem a terceira margem não há complementaridade e nem rio.
- - Manuel Antônio de Castro
2
- "No Oriente há um dito que para nós parece mais uma pilhéria: o empenho em escutar o vazio é o mesmo que se faz para escutar o som de palmas sendo batidas com uma só das duas mãos" (1). A complementaridade entre as duas mãos é necessária para produzir o som. O empenho de escutar o vazio é sem complementaridade, pois o vazio não se escuta pelo som, mas pelo silêncio. E o silêncio é sem complementaridade (2).
- (1) QUINTÃO, Denise. Arte e realidade - um introdução à Poética. Teresópolis: Daimon Editora, 2010, p. 24.
- (2) - Manuel Antônio de Castro