Estranho
De Dicionrio de Potica e Pensamento
(Diferença entre revisões)
Linha 1: | Linha 1: | ||
- | :Há dois estranhos no estranho. O estranho é o inesperado, o [[ | + | __NOTOC__ |
+ | :Há dois estranhos no estranho. O estranho é o inesperado, o [[extraordinário]], o velar-se que se denega e ama manifestar-se. Pelo fato de o estranho amar o manifestar-se é que advém o estranho do estranho, ou seja, que necessariamente nos movemos no limite, no entre-ser para já desde sempre sermos assediados pelo estranho. É tão estranho para nós esse estranho que nem mais nos damos conta dele, ou seja, que achamos que a pro-cura, como [[habitual]], é o normal e o ponto de partida, quando não. Só nos localizamos no habitual para sermos já desde sempre atraídos por e para o estranho. | ||
- | + | :- [[Manuel Antônio de Castro]] | |
- | + |
Edição de 22h30min de 20 de janeiro de 2009
- Há dois estranhos no estranho. O estranho é o inesperado, o extraordinário, o velar-se que se denega e ama manifestar-se. Pelo fato de o estranho amar o manifestar-se é que advém o estranho do estranho, ou seja, que necessariamente nos movemos no limite, no entre-ser para já desde sempre sermos assediados pelo estranho. É tão estranho para nós esse estranho que nem mais nos damos conta dele, ou seja, que achamos que a pro-cura, como habitual, é o normal e o ponto de partida, quando não. Só nos localizamos no habitual para sermos já desde sempre atraídos por e para o estranho.