Poeta

De Dicionrio de Potica e Pensamento

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: "A [[história literária]] entendida e realizada a partir das [[poéticas]] não oblitera a [[diferença]] na [[identidade]], nem a [[identidade]] na [[diferença]]. Resgata a discursividade do [[discurso]], pois os [[poetas]] "dizem sempre o [[mesmo]] (''das Selbe''), isso, no entanto, não significa que dizem sempre [[coisas]] iguais (''das Gleiche'')" (1) (2).
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: (1) HEIDEGGER, Martin. ''Sobre o humanismo''. Trad. Emmanuel Carneiro Leão, 1967. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1967, p. 98.
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: (2) CASTRO, Manuel Antônio de. ''O acontecer poético - a história literária''. Rio de Janeiro: Edições Antares, 2. e., 1982, p. 140.
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: “[...] o poeta é iluminado e tocado pelo canto musal, subverte rastros de cronologia, a fim de evidenciar a condição humana: [[essência]] de todo [[poetar]], pois a [[dança]] da linguagem na composição de qualquer manifestação artística tem inevitavelmente como fundo o homem enquanto questão” (1).
: “[...] o poeta é iluminado e tocado pelo canto musal, subverte rastros de cronologia, a fim de evidenciar a condição humana: [[essência]] de todo [[poetar]], pois a [[dança]] da linguagem na composição de qualquer manifestação artística tem inevitavelmente como fundo o homem enquanto questão” (1).
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:(1) PESSANHA, Fábio Santana. ''A hermenêutica do mar – Um estudo sobre a poética de Virgílio de Lemos''. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2013, p. 154.
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: (1) PESSANHA, Fábio Santana. ''A hermenêutica do mar – Um estudo sobre a poética de Virgílio de Lemos''. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2 013, p. 154.

Edição de 22h46min de 9 de Agosto de 2018

1

"No poético, as línguas são o rito da Linguagem. O mito narrado não é o mito, mas o rito e a língua da Linguagem. Por isso o poético, toda arte, tem origem mítica. E tanto o mito como a arte radicam no sagrado" (1). Martin Heidegger afirma: "O pensador diz o ser, o poeta nomeia o sagrado" (2).


(1) HEIDEGGER, Martin. "Que é metafísica? - Posfácio (1943)". In: Heidegger - Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1979, p. 51.
(2) CASTRO, Manuel Antônio de. "Ulisses e a Escuta do canto das Sereias". In: -----. Arte: o humano e o destino. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 155.

2

Poeta é quem corresponde mortalmente com a linguagem num libertar-se que é sempre um desdobramento de amor, vida e morte: questões fundamentais na articulação com uma liberdade que tanto liberta quanto aprisiona. Pois estar no mundo é estar lançado na impossibilidade de uma escolha unilateral. É estar rasgado, crivado e cravado pela circularidade ontológica de ser, existindo num festejo de velo e desvelo simultâneos da realidade” (1).


Referência:
(1) PESSANHA, Fábio Santana. A hermenêutica do mar – Um estudo sobre a poética de Virgílio de Lemos. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2013, p. 47.



3

"A história literária entendida e realizada a partir das poéticas não oblitera a diferença na identidade, nem a identidade na diferença. Resgata a discursividade do discurso, pois os poetas "dizem sempre o mesmo (das Selbe), isso, no entanto, não significa que dizem sempre coisas iguais (das Gleiche)" (1) (2).


Referência:
(1) HEIDEGGER, Martin. Sobre o humanismo. Trad. Emmanuel Carneiro Leão, 1967. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1967, p. 98.
(2) CASTRO, Manuel Antônio de. O acontecer poético - a história literária. Rio de Janeiro: Edições Antares, 2. e., 1982, p. 140.


4

“[...] o poeta é iluminado e tocado pelo canto musal, subverte rastros de cronologia, a fim de evidenciar a condição humana: essência de todo poetar, pois a dança da linguagem na composição de qualquer manifestação artística tem inevitavelmente como fundo o homem enquanto questão” (1).


Referência:
(1) PESSANHA, Fábio Santana. A hermenêutica do mar – Um estudo sobre a poética de Virgílio de Lemos. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2 013, p. 154.
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