Dicionário de Poética e Pensamento
De Dicionrio de Potica e Pensamento
(Diferença entre revisões)
(→Apresentação) |
(→Apresentação) |
||
| (59 edições intermediárias não estão sendo exibidas.) | |||
| Linha 1: | Linha 1: | ||
__NOTOC__ | __NOTOC__ | ||
| - | :''' | + | :'''''Princípio e fim reúnem-se na circunferência do círculo''''' (Heráclito, frag.103). |
== Apresentação == | == Apresentação == | ||
<div style="text-align: justify;"> | <div style="text-align: justify;"> | ||
| - | : | + | : Este dicionário digital distingue-se por ser feito de verbetes-questões e não por definições conceituais ou levantamento de significados semânticos. O leitor terá para cada verbete diferentes acessos através de reflexões e passagens essenciais de diversos pensadores e poetas. Tais acessos querem provocar o leitor e levá-lo a questionar, a pensar, mostrando como cada verbete se constitui numa questão que não pode ser resolvida através de conceitos lógicos. Pelo contrário, deve prevalecer o diálogo poético, interpretativo, onde interpretar é interpretar-se na e com a escuta do que é. Cabe ao leitor, pelo confronto das diferentes afirmações ou interrogações, construir o seu pensamento, fundado não numa subjetividade frágil e duvidosa, mas no agir do sentido do ser. Quer isto dizer: deve haver uma dialética sempre entre o "eu" e o "sou", uma vez que o "eu" sem o "sou" se torna um acúmulo de máscaras. A questão como questão será a identidade das diferentes posições. |
| - | :Consultando o dicionário, o leitor tem acesso a diferentes | + | : Consultando o dicionário, o leitor tem acesso a diferentes indicações bibliográficas. Em muitos casos, o dicionário limita-se a transcrever uma passagem julgada essencial. Cabe a cada leitor procurar a fonte integral indicada na referência bibliográfica para aprofundar o pensamento. |
| + | |||
| + | : Outra diretriz central no dicionário [[é]] o [[pensamento]] circular, poético-dialético, onde uma palavra remete para outra (indicada como link em cor azul), que remete para outra e assim permanentemente circular. Com isto, evita-se a linearidade e qualquer hierarquia de significados. O poético [[é]] o sentido presentificando-se, desvelando-se. No lugar do [[sistema]] lógico-causal e conceitual, final e funcionalista, propomos uma sintaxe dialética do acontecer poético como presente [[sempre]] inaugural, originário, onde no lugar dos conceitos vigoram as questões. Nestas, cada verbete-resposta solicita outras perguntas numa inter-relação questionante, circular e poética, para que o pensamento aconteça em cada leitor, fundado no [[diálogo]], pois a história [[é]] o diálogo das épocas, jamais excludente ou conclusiva, mas [[sempre]] includente e aberta, como toda [[dialética]] identitária fundada no [[tempo]], enquanto [[diálogo]] com as diferenças. | ||
| + | |||
| + | : Os verbetes têm duas origens: 1ª. Feitos pelo autor do dicionário; 2ª. Por citações de autores, devidamente assinaladas nas referências bibliográficas. Como a ideia de questionamento orienta todo o dicionário, em alguns verbetes há uma citação do autor, seguida de comentários. São feitos com o intuito de levar o leitor também a questionar, a concordar ou discordar, num desafio constante do pôr-se a caminho do pensar. | ||
| + | |||
| + | :Que tal começar a travessia? Clique [[Especial:Aleat%C3%B3ria|aqui]] para ver uma página aleatória, ou veja a [[Especial:Todas_as_p%C3%A1ginas|lista completa]] de verbetes!</div> | ||
| + | |||
| + | |||
| + | |||
| + | |||
| + | <center>- Autor - | ||
| + | |||
| + | ''Manuel Antônio de Castro'' | ||
| + | |||
| + | - Titular de Poética - | ||
| + | |||
| + | Professor Emérito da UFRJ | ||
| + | |||
| + | Registro No. 481.792 - Biblioteca Nacional | ||
| - | |||
| - | |||
| - | |||
| - | |||
---- | ---- | ||
| - | + | <big>'''[[Créditos]] [[Como citar]] [[Fale conosco]]'''</big></center> | |
| | ||
| | ||
Edição atual tal como 02h35min de 21 de Novembro de 2025
- Princípio e fim reúnem-se na circunferência do círculo (Heráclito, frag.103).
Apresentação
- Este dicionário digital distingue-se por ser feito de verbetes-questões e não por definições conceituais ou levantamento de significados semânticos. O leitor terá para cada verbete diferentes acessos através de reflexões e passagens essenciais de diversos pensadores e poetas. Tais acessos querem provocar o leitor e levá-lo a questionar, a pensar, mostrando como cada verbete se constitui numa questão que não pode ser resolvida através de conceitos lógicos. Pelo contrário, deve prevalecer o diálogo poético, interpretativo, onde interpretar é interpretar-se na e com a escuta do que é. Cabe ao leitor, pelo confronto das diferentes afirmações ou interrogações, construir o seu pensamento, fundado não numa subjetividade frágil e duvidosa, mas no agir do sentido do ser. Quer isto dizer: deve haver uma dialética sempre entre o "eu" e o "sou", uma vez que o "eu" sem o "sou" se torna um acúmulo de máscaras. A questão como questão será a identidade das diferentes posições.
- Consultando o dicionário, o leitor tem acesso a diferentes indicações bibliográficas. Em muitos casos, o dicionário limita-se a transcrever uma passagem julgada essencial. Cabe a cada leitor procurar a fonte integral indicada na referência bibliográfica para aprofundar o pensamento.
- Outra diretriz central no dicionário é o pensamento circular, poético-dialético, onde uma palavra remete para outra (indicada como link em cor azul), que remete para outra e assim permanentemente circular. Com isto, evita-se a linearidade e qualquer hierarquia de significados. O poético é o sentido presentificando-se, desvelando-se. No lugar do sistema lógico-causal e conceitual, final e funcionalista, propomos uma sintaxe dialética do acontecer poético como presente sempre inaugural, originário, onde no lugar dos conceitos vigoram as questões. Nestas, cada verbete-resposta solicita outras perguntas numa inter-relação questionante, circular e poética, para que o pensamento aconteça em cada leitor, fundado no diálogo, pois a história é o diálogo das épocas, jamais excludente ou conclusiva, mas sempre includente e aberta, como toda dialética identitária fundada no tempo, enquanto diálogo com as diferenças.
- Os verbetes têm duas origens: 1ª. Feitos pelo autor do dicionário; 2ª. Por citações de autores, devidamente assinaladas nas referências bibliográficas. Como a ideia de questionamento orienta todo o dicionário, em alguns verbetes há uma citação do autor, seguida de comentários. São feitos com o intuito de levar o leitor também a questionar, a concordar ou discordar, num desafio constante do pôr-se a caminho do pensar.
- Que tal começar a travessia? Clique aqui para ver uma página aleatória, ou veja a lista completa de verbetes!
Manuel Antônio de Castro
- Titular de Poética -
Professor Emérito da UFRJ
Registro No. 481.792 - Biblioteca Nacional
